sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

DESVINCULAÇÃO DOS BOMBEIROS DA BRIGADA MILITAR NÃO ESTÁ NA PAUTA DO GOVERNO TARSO GENRO



Foi em meio à celebração da inauguração da sede própria do Comando do Corpo de Bombeiros que o governador em exercício e o secretário estadual de Segurança Pública garantiram a posição do Piratini a respeito da principal reivindicação da categoria no Rio Grande do Sul: a desvinculação da Brigada Militar não irá ocorrer no atual governo.Em apenas quatro estados do País os Bombeiros são ligados à Polícia Militar local: Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo e Bahia. No Estado, a discussão voltou à pauta no governo Tarso Genro, que acenou com mais autonomia financeira. “Este tema está na pauta desde a Constituição de 1988. A discussão é legítima. Encontramos argumentos defensáveis para ambas as posições, mas nosso governo entende que é mais produtivo que os bombeiros continuem pertencendo à Brigada Militar. Não pensamos nisso (na desvinculação)”, afirma o titular da Segurança Pública gaúcha, Airton Michels. A posição é corroborada pelo governador em exercício, Beto Grill. Conforme ele, os avanços têm sido na direção de dar à corporação maior autonomia financeira. “Nós não discutimos um desmembramento.” A inauguração, nesta quinta-feira, da sede própria do comando é um marco histórico para os bombeiros gaúchos. Com investimento de R$ 1,3 milhão, o prédio, localizado na avenida Silva Só, em Porto Alegre, é uma aspiração de mais de 30 anos. “Significa um projeto de valorização e ampliação do serviço de bombeiros da Brigada Militar em todo o Estado. E isso começa pela autonomia em termos de instalações. É um prédio moderno e adequado, que atende às necessidades de gestão”, ressalta o comandante-geral da BM, coronel Sérgio de Abreu. Entre as ações pra valorização, está o reaparelhamento técnico, com a compra de 20 novos caminhões de combate às chamas (destes, 16 já foram entregues) e implemento no contingente de pessoal. Atualmente, 600 novos soldados estão em treinamento para integrar o quadro da corporação. “A partir de 21 de abril, quando eles devem se formar, já estarão trabalhando. Isso atende a cerca de 50% da carência de soldados que temos hoje”, observa Abreu. Além disso, o comandante da BM destaca a mudança no currículo de formação dos novos soldados, que passou a ser de 1,3 mil horas-aula, sendo mil somente para a parte de técnica e especialização na atividade. “Tudo isto está dentro de uma política pública de tornar o serviço cada vez mais eficiente.” (Jornal do Comércio).

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