FILHO DE EX-COMANDANTE DO CPM/BM É FERIDO EM ROUBO

Filho do ex-comandante da Brigada Militar e do Comando de Policiamento Metropolitano, Paulo Roberto Mendes, Glauco Mendes, 24 anos, foi ferido durante roubo de veículo na Capital. Baleado no ataque, ele foi abordado por dois assaltantes quando deixava a namorada em casa no bairro Humaitá. Reconhecido como policial linha dura, o coronel Mendes foi surpreendido com a notícia do assalto pouco depois das 22h de sexta-feira. O filho havia deixado minutos antes a casa do pai no centro da Capital.”Ontem (sexta-feira) foi um dia difícil: recebi a notícia de que minha mãe havia sido internada no hospital de Pelotas e havíamos nos reunido aqui em casa, à noite, para acertarmos nossa ida para lá. Ele foi assaltado depois de sair da minha casa”, confirmou Mendes na manhã deste sábado. Glauco foi atacado quando parou seu Peugeot 207 na Avenida Ernesto Neugebauer, às 21h40min. Conforme Mendes, neste momento, o filho foi rendido por dois homens armados, que o colocaram no banco de trás do veículo. A namorada do jovem conseguiu escapar e ligou para a família de Glauco. A dupla fugiu em direção a Canoas com a vítima como refém. “Ele só foi libertado, umas quadras depois, quando eles constataram que nenhum tipo de sistema antifurto, como corta corrente ou combustível, havia sido acionado”, conta Mendes. Mesmo sem reagir, o jovem foi baleado na perna direita depois de descer do veículo. Ferido e sem o celular, Glauco conseguiu ajuda com uma taxista, que o trouxe para Porto Alegre. Segundo o coronel, usando o telefone da motorista, o filho conseguiu avisar que estava bem. Depois de ser atendido no Hospital de Pronto Socorro (HPS) e os médicos constarem que não havia fratura ou outra lesão mais grave, o jovem foi liberado. O veículo foi localizado por PMs no bairro Rio Branco, em Canoas. O automóvel foi abandonado acidentado pelos assaltantes, que até a manhã de sábado não haviam sido identificados. “Eu sempre digo para ele não ficar dentro do carro, mas essas coisas, infelizmente, acontecem”, lamenta o coronel Mendes.
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