quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Novo comandante da BM

Governador apresentou o coronel Fábio Fernandes, que assume no lugar do coronel Sérgio Roberto Abreu

 
Nesta manhã, o governador Tarso Genro apresentou o novo comandante-geral da Brigada Militar à imprensa. Escolhido "harmonicamente" entre o governo e a Brigada, de acordo com Tarso, o coronel Fábio Duarte Fernandes, atualmente subchefe de operações da Casa Militar, assume o comando da instituição nesta sexta-feira.
Como subcomandante da Brigada, no lugar do coronel Altair de Freitas Cunha, foi confirmado o coronel Silanus Serenito de Oliveira Mello, que sai do Comando de Policiamento Metropolitano. O coronel Alfeu de Freitas deixa o Comando de Policiamento da Capital e  assume a chefia do Estado-maior, no lugar do coronel Valor Araújo de Mello.
À imprensa, o secretário de Segurança Pública Airton Michels afirmou que a escolha de Fernandes "foi de uma afinidade absoluta e convergente" entre o governo e a Brigada.
"Iremos dar continuidade nas ações que estão sendo desenvolvidas, como os Territórios da Paz e a polícia comunitária", afirmou o novo comandante.

Coronel Silanus Serenito de Oliveira Mello, atualmente no Comando de Policiamento Metropolitano deve ser anunciado nesta quinta feira como Sub Comandante Geral da BM

Coronel Fábio Fernandes deve ser anunciado como novo comandante da BM.

Além dele, assumem o subcomandante e o chefe do Estado-maior.

O Palácio Piratini deve anunciar nesta o nome do coronel Fábio Duarte Fernandes como novo comandante-geral da Brigada Militar. O subcomandante deverá ser o coronel Silanus Serenito de Oliveira Mello, atualmente no Comando de Policiamento Metropolitano, e o indicado para a chefia do Estado-maior é o coronel Alfeu de Freitas, responsável pelo Comando de Policiamento da Capital.

Quem deve assumir o comando do CPM interinamente é o Ten Cel FLORIVALDO PEREIRA DAMASCENO.

Gás nazista - Veneno invisível

Gás gerado em incêndio era o mesmo usado por nazistas na Segunda Guerra.

O cianeto não tem cheiro nem cor, e é capaz de matar uma pessoa em cinco minutos.


O gás gerado pelo incêndio que matou 235 pessoas em Santa Maria é o mesmo usado pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial: o cianeto. Segundo a Folha de S. Paulo, muitos dos pacientes ainda internados estão sendo tratados com a hidroxocobalamina. Esse medicamento é usado para combater os efeitos do princípio ativo Zyklon B, o mesmo aplicado nos campos de extermínio do Terceiro Reich na década de 1940.
O gás – que apareceu junto da fuligem e o dióxido de carbono durante o incêndio na boate Kiss – foi gerado pela queima do material de revestimento acústico.

Efeitos
O cianeto é capaz de matar uma pessoa em quatro ou cinco minutos. Ele paralisa as reações que resultam em produção de energia nas células, matando-as.
Outro efeito é a chamada ''pneumonia química'', um processo inflamatório nos tecidos do sistema respiratório. Esses tecidos deixam de ser impermeáveis, permitindo o vazamento de líquido do sangue para dentro dos pulmões, impedindo a respiração

Veneno invisível
O cianeto não tem cheiro nem cor. Máscaras improvisadas – durante as tentativas de resgate, muitas pessoas usaram camisetas molhadas no rosto – são inúteis para conter o gás.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Sargento da BM aposentado é morto em assalto em Viamão

Policias do 18º Batalhão de Polícia Militar do Comando de Policiamento Metropolinano prendem assaltantes que mataram sargento aposentado em Viamão após assalto em super mercado. O Tenente Coronel Florivaldo Pereira Damasceno, Chefe do Estado Maior do CPM, esteve no local e acompanhou o desenrolar da ocorrencia e as buscas.  Confira o vídeo que foi notícia no Jornal do SBT.


Missa de 7º dia

Informamos que a missa de 7º dia do Extinto Sd QPM-1 MARCELO FOGAÇA DA ROCHA será realizada no dia 31 de janeiro de 2013, às 19 horas, na Igreja Santo Antônio, rua Luiz de Camões, em Porto Alegre.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

MÉDICOS, ENFERMEIROS E POLICIAIS MILITARES CONTAM O QUE VIRAM NA BOATE KISS EM SANTA MARIA / RS


Uma imagem atormenta o médico Pedro Copetti desde a madrugada de domingo. Copetti enxerga duas jovens dentro de uma ambulância do Samu. Uma está deitada na maca. A outra está sentada na cadeira usada pelos médicos, a cabeça pendendo para o lado, os braços estendidos. “As duas estavam mortas”. Foi ali, naquele momento, quando, por impulso, ainda tentou reanimar a jovem sentada, que Copetti se deu conta de que não havia mais nada a ser feito. Frequentadores da boate e bombeiros retiravam do prédio e estendiam na calçada e no meio da rua corpos inertes. A tentativa de Copetti de salvar intoxicados pela fumaça havia se esgotado. Ontem, ao conversar com Zero Hora, ele relembrou os rostos das meninas e chorou por duas vezes. Copetti, 32 anos, estava na primeira equipe de socorro do Samu a chegar ao local. Ele, o enfermeiro Fabiano Miranda, 34 anos, e o motorista Gilnei da Silva desembarcaram na Rua dos Andradas quando os próprios frequentadores, que conseguiram sair logo depois do incêndio, arrastavam jovens para a rua.Um dia depois, os dois se reencontraram pela primeira vez, no posto do Samu, e abraçaram-se com força. Antes, o médico havia telefonado ao enfermeiro para dizer:
“Tu foste meu irmão naquela hora”.Foi pouco mais de uma hora na frente da boate. E foram muitas horas depois, quando saíram dali, no Hospital de Caridade Astrogildo de Azevedo e dentro de um helicóptero com pacientes levados para Porto Alegre.
Na rua, Copetti e Miranda enfileiravam os corpos na calçada, tentando identificar prioridades. Chegaram a ficar diante de uma fileira de 40 pessoas inconscientes, que respiravam com dificuldade. Na primeira viagem ao Hospital de Caridade, Copetti levou quatro jovens, enquanto o enfermeiro ficava monitorando os socorridos. Na segunda viagem, levou um queimado – outras ambulâncias já participavam do socorro. Quando retornou ao local para a terceira ida ao hospital, viu um grupo de rapazes acomodar uma moça na maca e outra na cadeira da ambulância. Eram as duas mortas.
Os corpos foram então retirados da van, para serem levados depois a caminhões da Brigada. Rareavam os sobreviventes. Começavam a chegar à rua os corpos dos que não resistiram. O médico lembra, enquanto exalta a bravura de rapazes que auxiliavam os bombeiros: “Não havia mais como classificar quem estava pior ou melhor, mas quem estava morto e quem estava vivo”. Copetti convocou então os médicos Carlos Fernando Dornelles e Claudio Azevedo, que estavam em casa, e partiu com eles e Miranda para o Hospital de Caridade. A missão era outra – ajudar a salvar os que se amontoavam em corredores, com entubação e ventilação mecânica. Às 11h, ele e o enfermeiro também foram os primeiros a levar de helicóptero uma moça e um rapaz para o Hospital de Pronto Socorro, de Porto Alegre. Miranda voltaria mais uma vez à Capital, com mais dois pacientes. No retorno a Santa Maria, ainda trabalhou até as 19h no Caridade.
O choro de Copetti, ontem à tarde, é parte do que, no jargão das desgraças, ainda se define como o momento em que a ficha começa a cair. Para um colega dele no Samu, o enfermeiro Felipe Cargnelutti Fontoura, 21 anos, que também participou da mobilização da madrugada de domingo, até ontem pela manhã “muita gente ainda estava no automático”.
“O problema vai ser hoje (segunda-feira) à tardinha”. Copetti e Miranda chegaram à calçada da boate pouco depois dos bombeiros. O primeiro caminhão da guarnição a estacionar na Rua dos Andradas saiu da unidade, no centro da cidade, às 3h18min. Estavam na viatura, com outros colegas, os sargentos Sergio Rogerio Chaves Gularte, 46 anos, e Dilmar Lopes, 45 anos, e o soldado Luciano Vargas Pontes, 29 anos. Todos experimentavam, no início da tarde de ontem, a mesma sensação: era como se continuassem ouvindo os celulares que tocavam sem parar, nos bolsos e nas bolsas das vítimas. Lopes conta que desligou alguns aparelhos, mas nunca pensou em atender aos chamados. E se emociona ao contar que duas palavras apareciam com frequência, como identificação das chamadas, no visor: “Às vezes, aparecia escrito: mãe. Outras vezes, pai”.
Lopes enfrentou um drama pessoal. O filho, Matheus, 21 anos, estudante de Enfermagem, o avisou à noite que iria à boate. Quando o pedido de socorro aos bombeiros foi acionado, o militar saiu do quartel abalado: “Quando iniciamos os resgates, eu pensei que, em algum momento, poderia estar tirando meu filho dali”. Ele ligava para o filho, mas a ligação caía na caixa postal. Lopes buscava corpos na boate, os colocava na calçada e voltava a tentar falar com o filho. Era como se o seu telefonema estivesse chamando todos os celulares dos mortos dentro da boate. E o filho não atendia.
Somente às 5h30min, quando os bombeiros já sabiam que não havia mais nenhuma pessoa viva no local, Matheus telefonou para dizer que desistira da festa, porque teria de enfrentar uma longa fila, e estava na casa de um amigo. O sargento Gularte, ao seu lado, lembra que, quando chegaram à Rua dos Andradas, ouviam os gritos de socorro que vinham de dentro da boate. Aos poucos, as vozes foram sumindo.
Os bombeiros entraram na Kiss com cilindros de oxigênio e lanternas com geradores. Encontraram obstáculos na porta. Os corpos caídos dificultavam o acesso.
“Da entrada até um pedaço adiante, ainda tinha gente respirando, junto com gente morta”.
Depois dos primeiros resgates perto da porta, Gularte entrou na boate arrastando-se, levando junto uma mangueira de água. Cruzava sobre corpos e cacos de vidro de copos e garrafas. “Perto e dentro dos banheiros havia pilhas de cadáveres. Era como se fosse um campo de concentração nazista”. Morreram ali porque tentaram sair e encontraram a porta fechada. Retornaram na direção dos banheiros, na tentativa de respirar pelas frestas de janelas abertas para a rua. O sargento Albino Benjamin Peripolli, 50 anos, que chegou à boate quando já amanhecia, lembra que o cenário no banheiro feminino era aterrador: “Os corpos estavam amontoados. Eram tantas pessoas mortas que o monte de corpos chegava à altura das pias”. Com a inalação de fumaça, as mulheres desmaiavam e iam caindo sobre as outras. Já não havia mais o que fazer, nem quando rapazes sem camisa, que apareceram em vídeos vistos na internet, golpeavam as paredes, na tentativa de ventilar os banheiros ou criar pontos de fuga. Os bombeiros não sabem dizer quantas pessoas foram tiradas com vida, por eles e pelos frequentadores que não se afastaram do local enquanto existia a chance de encontrar sobreviventes. Para o sargento Gularte, a imagem mais apavorante, que ontem ainda o atormentava, foi a dos caminhões-baú da Brigada Militar que carregavam os mortos: “Enquanto estive ali, levaram um caminhão e meio com corpos. Infelizmente, iam amontoados. Mas salvamos muita gente”.
Gularte trabalhou por cinco horas no resgate. Ontem, retornou ao quartel dos bombeiros, onde se reuniu com um grupo de colegas, a pedido de Zero Hora, para que contassem o que fizeram, o que viram e como enfrentavam o dia seguinte. O sargento arrastou para a rua meninas, vivas e mortas, da idade da filha, Yohana, de 19 anos, comerciária e estudante de Administração. “Para quem estava lá, aquilo foi uma eternidade”.
Para o sargento Bruno Tupinambá Francescato Severo, 49 anos, os celulares chamando toda a noite criaram uma situação absurda, que ele não esquecerá. O cenário fumacento, escuro e macabro da boate foi, durante horas, tomado pela música e por outros sons típicos dos aparelhos dos jovens. E não havia nada a fazer:
“Aquilo nos maltratou muito”. 

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Comando de Policiamento Metropolitano divulga lista final de vítimas identificadas do incêndio em Santa Maria

O CPM, através da Secretaria da Segurança divulga lista final de vítimas identificadas do incêndio em Santa Maria, momento em que nos siliedariezamos com toda a família Riograndense.

O Instituto-Geral de Perícias (IGP) realizou a identificação dos corpos de 231 vítimas do incêndio que ocorreu na madrugada deste domingo (27). Esta é a lista final das pessoas que foram identificadas no Centro Desportivo Municipal de Santa Maria.

Identificados por reconhecimento
Alan Rembem de Oliveira
Alexandre Anes Prado
Alex Giacomelli
Alisson Oliveira da Silva
Allana Willers
Ana Carolini Rodrigues
Ana Paula Rodrigues
Ana Paula Anibaleto dos Santos
André Cadore Bosser
Andressa Roaz Paz
Andressa Thalita Farias Brissow
Andrieli Righi da Silva
Andrise Farias Nicoletti
Ângelo Nicolosso Aita
Ariel Nunes Andreatta
Augusto Cesar Neves
Augusto Malezan de Almeida Gomes
Augusto Sergio Krauspenhar da Silva
Benhur Retzlaff Rodrigues
Bernardo Carlo Robe
Bibiana Berleze
Brady Adrian Gonçalves Silveira
Bruna Brondani Pafhalia
Bruna Camila Graeff
Bruna Karoline Gecai
Bruno Kraulich
Camila Cassulo Ramos
Carlitos Chaves Soares
Carolina Simões Corte Real
Cássio Garcez Biscaino
Cecília Soares Vargas
Clarissa Lima Teixeira
Crisley Caroline Saraiva Freitas da Palma
Daniel Knabbem da Rosa
Daniel Sechim
Daniele Dias de Mattos
Danilo Brauner Jaques
Danriei Darin
David Santiago de Souza
Débora Chiappa Forner
Deives Marques Gonçalves
Diego Comim Silvéster
Dionatham Kamphorst Paulo
Douglas da Silva Flores
Elizandor Oliveira Rolin
Emerson Cardoso Pain
Erika Sarturi Becker
Evelin Costa Lopes
Fábio José Cervinski
Fernanda de Lima Malheiros
Fernanda Tischer
Fernando Michel Devagarins Parcianello
Fernando Pellin
Flávia Decarle Magalhães
Geni Lourenço da Silva
Gilmara Quintanilha Oliveira
Giovane Krauchemberg Simões
Greicy Pazzini Bairro
Guilherme Fontes Gonçalves
Guino Ramom Brites Burro
Gustavo Ferreira Soares
Heitor Teixeira Gonçalves
Helena Poletto Dambros
Helio Trentin Junior
Henrique Nemitz Martins
Herbert Magalhães Charão
Igor Stefhan de Oliveira
Ilivelton Martins Koglin
Isabela Fiorini
Ivan Munchem
Jacob Francisco Thiele
Jaderson da Silva
Janaina Portella
Jéssica Almeida Kongen
João Aluisio Treuliebe
João Carlos Barcellos Silva
João Paulo Pozzobom
João Renato Chagas de Souza
José Luiz Weiss Neto
José Manoel Rosa da Cruz
Juliana Moro Medeiros
Juliana Oliveira dos Santos
Juliana Sperone Lentz
Juliano de Almeida Farias
Karen Fernanda Knirsch
Kelen Aline Karsten Favarin
Kellen Pereira da Rosa
Kelli Anne Santos Azzolin
Larissa Hosbach
Lauriani Salapata
Leandro Avila Leivas
Leandro Nunes da Silva
Leonardo de Lima Machado
Leonardo Lemos Karsburg
Leonardo Machado de Lacerda
Leonardo Schoff Vendrúsculo
Letícia Vasconcellos
Lincon Turcato Carabagiale
Louise Victoria Farias Brissow
Luana Behr Vianna
Luana Faco Ferreira
Lucas Fogiato
Lucas Leite Teixeira
Luciane Moraes Lopes
Luciano Ariel Silva da Silva
Luciano Tagliapetra Esperidião
Luiz Antonio Xisto
Luiz Carlos Ludin de Oliveira
Luiz Eduardo Viegas Flores
Luiz Felipe Balest Piovesan
Luiz Fernando Riva Donate
Luiz Fernando Rodrigues Wagner
Luiza Alves da Silva
Maicon Afrolinario Cardoso
Maicon Douglas Moreira Iensen
Maicon Francisco Evaldt
Manuele Moreira Passamane
Marcelo de Freitas Salla Filho
Marcos André Rigoli
Marfisa Soares Caminha
Mariana Comassetto do Canto
Mariana Machado Bona
Mariana Moreira Macedo
Mariana Pereira Freitas
Marilene Iensen Castro
Marina de Jesus Nunes
Marina Kertermann Kalegari
Martins Francisco Mascarenhas de Souza Onofre
Marton Matana
Matheus Pacheco Brondani
Mauricio Loreto Jaime
Melissa Bergemeier Correia
Melissa do Amaral Dalforno
Michele Dias de Campos
Micheli Froehlich Cardoso
Miguel Webber May
Mirella Rosa da Cruz
Murilo de Souza Barone Silveira
Murilo Garcez Fumaco
Natana Pereira Canto
Natascha Oliveira Urquiza
Natiele dos Santos Soares
Odomar Gonzaga Noronha
Otacílio Altíssimo Gonçalves
Patrícia Pazzini Bairro
Paula Batistela Gatto
Paula Simone Melo Prates
Pedro de Oliveira Salla
Pedro Morgental
Rafael de Oliveira Dorneles
Rafael Dias Ferreira
Rafael Paulo Nunes de Carvalho
Rafael Quilião e Oliveira
Rafaela Schimidt Nunes
Raquel Daiane Fischer
Rhaissa Gross Cúria
Rhuan Scherer de Andrade
Ricardo Custódio
Ricardo Dariva
Ricardo Stefanello Piovesan
Robson Van der Hahn
Rodrigo Belling Hausen Bairros Costa
Roger Barcellos Farias
Roger Dallanhol
Rogério Cardoso Ivaniski
Rogério Floriano Cardoso
Rosabe Fernandes Rechermann
Ruan Pendenza Callegari
Sabrina Soares Mendes
Sandra Victorino Goulart
Shaiana Tauchem Antoline
Silvio Beurer Junior
Stefane Posser Simeoni
Suziele Cassol
Tailan Rembem de Oliveira
Taís da Silva Scaplin de Freitas
Taize Santos dos Santos
Tanise Lopes Cielo
Thais Zimermann Darif
Thanise Correa Garcia
Thiago Amaro Cechinatto
Tiago Dovigi Cegabinaze
Uberafara Soares Bastos Junior
Vagner Rolin Marastega
Vandelcork Marques Lara Junior
Vanessa Vancovicht Soares
Victor Datria Mcagnam
Victor Martins Shimitz
Vinicios Greff
Vinicios Paglnossim de Moraes
Vinicius Silveira Marques de Mello
Vinissios Montardo Rosado
Vitória Dacorso Saccol
Walter de Mello Cabistani

Identificados pela Perícia Necropapiloscópia
Andressa Ferreira Flores
Andressa Inaja de Moura Ferreira
Bárbara Moraes Nunes
Bruna Eduarda Neu
Carlos Alexandre dos Santos Machado
Cristiane Quevedo da Rosa
Daniela Betega Ahmad
Dulce Raniele Gomes Machado
Emili Contreira Ercolani
Ericson Ávila dos Santos
Felipe Vieira
Flávia Maria Torres Lemos
Franciele Soares Vargas
Francielli Araujo Vieira
FrancileVizioli
Gabriela Corcine Sanchotene
Gabriela dos Santos Saenger
Heitor Santos Oliveira Teixeira
Jennefer Mendes Ferreira
Julia Cristofali Saul
Larissa Terres Teixeira
Leandra Fernandes Toniolo
Letícia Ferraz da Cruz
Letícia Baú
Luiza Batistella Puttow
Maria Mariana Rodrigues Ferreira
Matheus de Lima Librelotto
Matheus Engert Rebolho
Merylin de Camargo dos Santos
Monica Andressa Glanzel
Neiva Carina de Oliveira Marin
Pâmella de Jesus Lopes
Paula Porto Rodrigues Costa
Priscila Ferreira Escobar
Sandra Leone Pacheco Ernesto
Taise Carolina Vinas Silveira
Viviane Tólio Soares

Ação conjunta das Patrulhas Especiais (PATRES) do 17º BPM / CPM e 1ª DP /Gravataí é notícia no SBT e web

Quadrilha e desarticulada por PMs do 17º BPM - Gravataí / RS


Uma guarnição da 2ª CIA do 17º Batalhão de Polícia Militar, foi abordada por uma senhora no Bairro Cohab C, em 22/01, relatando que foi vitima de roubo de veículo na noite anterior no Bairro Parque Florido, e que foi roubado o veículo Ford Focus de cor prata. A Vitima tinha informações de que o veículo estaria rodando pelo Bairro Cohab, neste instante passou pela Guarnição um veículo semelhante, e a vitima reconheceu como sendo seu, pois o espelho retrovisor estava danificado, porem estava com as placas adulteradas.


Sendo assim, começou um acompanhamento tático por parte da guarnição que acabou perdendo o veículo de vista por problemas técnicos na viatura. Na parada 67, na Rua São Luís, uma guarnição das Patrulhas Especiais (PATRES) do 17º BPM, deparou-se com o referido veículo, vindo a abordá-lo e a prender os tripulantes. Os ocupantes foram identificados e dentre eles um Soldado do exercito de 19 anos, com antecedentes criminais por porte ilegal de arma de fogo e adolescente infrator porte ilegal de arma, lotado no 6º CIA de Comando e Serviço e outro de 18 anos, com antecedentes criminais por homicídio doloso e outros crimes. Com os indivíduos foi apreendido um revolver calibre .38 raspado e uma pistola calibre .380 também raspado. Diante do fato foi dada voz de prisão aos indivíduos e conduzido a DPPA.
Enquanto aguardavam na delegacia para registrar a ocorrência, o celular de um dos presos tocou, e um soldado da PATRES atendeu, do outro lado da linha um homem cobrava a entrega do veículo, o soldado então se fazendo passar pelo individuo preso, combinou a negociação, o individuo perguntou quanto era a entrega, e o soldado respondeu que poderia ser uns R$ 2.000 (dois mil reais), ele então respondeu que iria ver se tinha a grana e ligava mais tarde, por volta das 13 horas o individuo ligou novamente, e disse que tinha uma pistola calibre .635 para a troca e perguntou se dava para fechar o negocio, o soldado então respondeu que sim, e combinaram de se encontrar na Av. Dorival Candido Luz de Oliveira, em um posto de combustível na parada 68. Às 14 horas e 30 minutos dois indivíduos em uma motocicleta, chegaram ao local combinado, sendo detidos e identificados como um de 23 anos, com antecedentes criminais por lesão corporal e dirigir sem habilitação, foi localizado com o ele a pistola Cal .635 raspado sem munições e outro de 20 anos, sem antecedentes criminais. Um deles vestia roupas de uma segurança da empresa privada e disse que apenas veio buscar o veículo encomendado e que levaria até Porto Alegre, para o seu colega de serviço.
Uma guarnição do Serviço de Inteligência do 17º BPM, juntamente com uma guarnição da 1ª Delegacia de Policia Civil de Gravataí, deslocaram até o local indicado na Av. Sertório, Bairro Sarandi em Porto Alegre. Lá foi efetuado a prisão do receptador, identificado como um homem de 40 anos, com antecedentes criminais por vias de fato, ameaça e estupro. No momento da prisão o suspeito estava trajando roupas da mesma empresa de segurança que o outro vestia quando foi preso.
Todos os indivíduos abordados e detidos foram apresentados na DPPA de Gravataí e efetuado registro de ocorrência policial.

domingo, 27 de janeiro de 2013

"Prendendo presos"

Ninguém, em sã consciência, acredita que o IPV pode ressocializar alguém. Por mais boa vontade que um apenado tenha em voltar ao convívio social, a partir do IPV, isso é quase impossível.

O maior albergue do Estado tem tudo para ser a maior boca de fumo de Viamão. Oferece crack para qualquer um dos 450 presos e ainda tem freguesia externa, vinda das vilas do entorno. Poderia, também, ser chamado de motel porque recebe garotas de programa ou locadora de armas, porque revólveres e pistolas, dizem que também fuzil, passam de mão em mão entre os detentos. Eles saem a qualquer hora do dia ou da noite para roubar, sequestrar ou matar. Pulam janelas sem grades e atravessam cercas furadas, voltando com a maior tranquilidade. Isso tudo diante de meia dúzia de agentes, que nada podem fazer, fechados na administração com placas de aço nas janelas para se protegerem de tiroteios.

O mais chocante crime desta semana tem o dedo de um foragido do IPV que apertou o gatilho para matar o policial civil Michel Vieira e a mãe dele, em um assalto frustrado na zona leste da Capital.

A Justiça já tinha interditado o IPV. A Brigada Militar já vinha monitorando e capturando fujões, e, agora, a Polícia Civil. Todos tentando prender quem deveria estar preso.
(A) José Luís Costa.

Policiais que matarem suspeitos não sejam promovidos por merecimento ou bravura



RESOLUÇÃO FEDERAL VIRA POLÊMICA NA SEGURANÇA Ao propor que policiais que matarem suspeitos não sejam promovidos por merecimento ou bravura enquanto a investigação sobre o incidente esteja em curso, uma resolução do governo federal provoca controvérsia entre autoridades e especialistas em segurança. A proposta passaria por cima do princípio da presunção de inocência, que protege investigados e acusados. A Secretaria da Segurança Pública (SSP) do Rio Grande do Sul não deverá adotar a medida, mas o assunto também virou polêmica no Estado.
Com caráter de recomendação aos Estados e sem força de lei, a resolução firmada pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República em 21 de dezembro aponta para um posicionamento firme da União em relação ao aprofundamento nas investigações de óbitos resultantes de confronto com a polícia. A mudança que motivou o documento é a proposta de que as mortes sejam classificadas como “homicídio decorrente de ação policial” em boletins de ocorrência e inquéritos, e não mais como “resistência seguida de morte”. Conforme a ministra Maria do Rosário, titular da secretaria, as denominações usadas atualmente em boa parte dos Estados são vagas e permitem que eventuais excessos ou erros de policiais sejam acobertados. “A resolução não é ao acaso, ela é o começo de uma mudança cultural importante. O fato é que quem prende não pode julgar. Não pode atirar para matar como primeira alternativa”, afirma a ministra. No Rio Grande do Sul, as mortes em confronto com a polícia já são registradas como homicídio e os termos questionados não são utilizados, conforme o secretário da Segurança Pública, Airton Michels. A proposta da resolução foi criticada pelo articulista Percival Puggina em texto publicado na edição do dia 13 de Zero Hora, que também questiona o porquê de a recomendação não tratar de situações que envolvam a morte de policiais e de “cidadão qualquer”. Para ilustrar, Puggina cita o exemplo dos policiais que mataram três assaltantes durante confronto em Cotiporã, no final do ano passado, que teriam de aguardar o desenrolar dos trâmites de investigação para uma eventual promoção. 

“HOJE FICA MAIS DIFICIL IDENTIFICAR O MAU POLICIAL” (Página 42) A ministra Maria do Rosário, titular da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, falou, por telefone, com ZH: Zero Hora – Há um descontrole sobre como ocorrem as mortes em confronto com a polícia no Brasil? Maria do Rosário – Existe uma necessidade de que as informações sejam claras e de que toda a situação seja investigada. Há circunstâncias em que os policiais na defesa da vida ou de outras vidas podem vir a cometer situações que levem ao óbito, mas existe uma banalização desse tipo de registro como resistência. A forma como é registrado permite que haja abuso desse expediente.
Zero Hora – Como a senhora recebe críticas como a de que a resolução limita o trabalho do policial e acaba “protegendo”o criminoso? Maria do Rosário – É exatamente o contrário. A resolução prevê uma polícia mais técnica, capaz de responder pelos seus atos. Hoje, qualquer morte pela polícia é registrada como confronto, fica mais difícil identificar um mau policial. A resolução favorece os bons policiais e a população.
ZH – Um dos pontos da resolução é que policias envolvidos em mortes de supostos criminosos não poderiam participar de processos de promoção por merecimento ou bravura. Maria do Rosário – Isso vai ajudar a agilizar a resolução dos fatos. Para que os policiais não se sintam prejudicados em suas promoções, as corregedorias terão de agir com rapidez. Eu lido com realidades em que aqueles que mais matam têm mais promoções. Isso é inadequado, a polícia deve preservar a vida. Deve estar esclarecido que, de fato, cometeu o óbito para defender a sua vida ou a vida de alguém, nos termos da lei. ZH – Há resistência por parte das polícias e dos órgãos responsáveis pela segurança para aplicar essa resolução? Maria do Rosário – Enfrentamos isso – as resistências às políticas de direitos humanos – seguidamente. O que trabalhamos é para preservar direitos. A resolução não é ao acaso. É o começo de uma mudança cultural. O fato é que quem prende não pode julgar. Não pode atirar para matar como primeira alternativa.
 (Zero Hora. Página 42).

sábado, 26 de janeiro de 2013

POLICIAL MILITAR AGIU CORRETAMENTE, DIZ ESPECIALISTA

“A ação era necessária”, diz especialista sobre conduta de PM em tumulto no trensurb.

Consultor em segurança defende postura de policial após assistir ao vídeo exibido por ZH

O treinamento prestado nas academias de polícia ensina que os policiais militares devem agir como o soldado da Brigada Militar Vinicius Alves de Souza, 28 anos, fez na tarde desta terça-feira. Conter, apontar a arma, ter postura de comando e ligar para receber apoio são normas que o consultor em segurança Dempsey Magaldi reforça como dever dos policiais. Souza disparou contra José Betamin Nunes, 33 anos, que estava com uma faca dentro do trem e ameaçava passageiros na estação Anchieta, em Porto Alegre.

— Uma pessoa com uma faca tem o potencial para matar outras pessoas. Se essa faca foi usada para agredir, é lógico que o PM tem direito de usar a arma de fogo para conter o suspeito — justifica o consultor.

Em entrevista à Zero Hora na noite desta terça-feira, Souza disse que foi chamado por algumas pessoas que o viram fardado. Quando chegou ao local, o soldado teria pedido para que o suspeito saísse do trem, mas Nunes teria dito "daqui, não saio. Só se me der um tiro".

— Falei umas quatro vezes que só queria conversar com ele, mas ele virou a faca na mão e veio no embalo para me atingir. Daí, atirei — conta o policial.

Magaldi acredita que se Souza não tivesse atirado, poderia ter sido esfaqueado e morto pelo suspeito, bem como outras pessoas que estavam no vagão da estação Anchieta. Quando há risco de vida e o suspeito induz que vai agir, é obrigação da Polícia intervir.

— O policial tem o dever de agir diante da ameaça a sociedade. Pelo manual de instrução da polícia, seria proibido se omitir. Ele não tinha outra alternativa — afirma Magaldi.

Nesse caso, Magaldi ressalta que o dever é apenas da polícia, que foi treinada para situações como essa. O cidadão que estivesse armado ou não, poderia ignorar o caso e se manter em silêncio.

— A ação era necessária e o ferimento nesta outra vítima (o projétil ultrapassou o abdômen do suspeito e acabou atingindo a canela esquerda do passageiro Jorge Luis da Rosa Vidal) foi uma conseqüência — explica.

De acordo com a legislação, Souza poderia ser julgado se tivesse feito vários disparos, se tivesse demonstrado negligência e imperícia ou caso Nunes não tivesse ameaçado o policial.

Segundo o Hospital Cristo Redentor, José Betamin Nunes está internado em estado regular após passar por cirurgia na madrugada desta quarta-feira. O passageiro Vidal, 50 anos, que foi atingido na perna, foi atendido e liberado na noite desta terça-feira.
(http://zerohora.clicrbs.com.br/rs).

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Morte de Policial Militar no combate ao crime

Comunicamos o falecimento do Soldado MARCELO FOGAÇA DA ROSA do 19º BPM. 
Informamos que o enterro será às 09h30 no cemitério João XXIII - capela 7.

Doação de sangue - urgente

CAROS COLEGAS E COMUNIDADE CIVIL O SD MARCELO FOGAÇA, DO 19º BPM, EM ATENDIMENTO DE OC. NO DIA 23/01, FOI FERIDO COM DISPARO DE CAL 12 NO ABDOMEN, ESTÁ INTERNADO EM ESTADO GRAVE NO HOSPITAL DA PUC, ELE NECESSITA COM URGÊNCIA DE DOADORES DE SANGUE. ( NO MÍNIMO 50 DOADORES )
COLEGAS...SOMOS UMA FAMÍLIA, NÃO ESQUEÇAM, DOEM-SE UM POUQUINHO, E AJUDEM A ESSE COLEGA, O HORÁRIO NO BANCO DE SANGUE DA PUC É DAS 08H ÁS 18:30H. CONTAMOS COM TODOS VOCES!



PM BALEADO EM ESTADO GRAVE (Correio do Povo. Página 24) Agravou-se o estado de saúde do policial militar que foi baleado durante uma abordagem, na manhã de quarta-feira, no Campo da Tuca, no bairro Partenon, em Porto Alegre. O PM Marcelo Fogaça, 41 anos, está internado no Hospital São Lucas da PUCRS, onde foi submetido a uma cirurgia devido ao rompimento de órgãos internos na região do abdômen, em consequência do tiro que o atingiu. PORTO ALEGRE
 


Choque de Ordem Polícia prende 16 detentos e apreende armas, drogas e celulares no Instituto Penal de Viamão


Presos cumpriam pena no regime semiaberto e irão regredir para o regime fechado


Polícia prende 16 detentos e apreende armas, drogas e celulares no Instituto Penal de Viamão  Dani Barcellos/Especial
Operação também cumpriu mandados de busca, apreensão e prisão na Região Metropolitana
  Foto: Dani Barcellos / Especial


Armas, celulares e drogas foram apreendidos e 30 criminosos foram presos na Operação Choque de Ordem, deflagrada na manhã desta sexta-feira na Região Metropolitana. Do total de presos, 16 já eram apenados do Instituto Penal de Viamão (IPV), que cumpriam pena no regime semiaberto e agora devem ir para o regime fechado.

Conforme a Polícia Civil, a descoberta de armas dentro do IPV foi o que motivou a operação, que investiga os presos há cerca de seis meses. Detentos do instituto são suspeitos de envolvimento em diversos crimes na Região Metropolitana, como roubos de carros, comércio e residências, homicídios e tráfico de drogas e de armas.

A ação contou com os esforços de 685 servidores da Polícia Civil, da Brigada Militar, do Instituto Geral de Perícias e da Superintendência dos Serviços Penitenciários, em 150 viaturas.

Os trabalhos desta sexta-feira tiveram início com o cercamento do perímetro do instituto realizado pelo Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate). Em seguida, o Batalhão de Operações Especiais (BOE) entrou na unidade, retirando os presos das galerias para que, enfim, a Polícia Civil e os peritos pudessem realizar a varredura nas galerias e a produção de provas periciais.

De acordo com a coletiva de imprensa realizada nesta manhã, foram apreendidas 14 armas e centenas de celulares, sendo que 24 deles estavam em apenas uma das galerias. Além disso, seis mulheres estavam dentro da unidade na madrugada, o que não é permitido.

Todo o material foi encaminhado para a Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) de Alvorada. A quantidade de drogas, entre elas concaína, crack e maconha, ainda não foi estimada.

A operação foi considerada "inédita e exitosa" pelo secretário estadual de Segurança, Airton Michels, que destacou a continuidade das investigações e se comprometeu com o reforço da equipe de agentes penitenciários no IPV.

— O semiaberto é um dos gargalos legais e estruturais do sistema penitenciário brasileiro. Essa operação, como o nome já sugere, vem para dar um choque de ordem nessa situação — concluiu Michels.
(Zero-Hora).

Que dor! A tragédia da criança de 11 meses

A tragédia da criança de 11 meses “esquecida” no carro pelo pai, que é delegado de Polícia em Santa Rosa, me marcou muito. Quando soube da notícia, fiquei perplexo. Deu um frio na barriga em imaginar a reação do pai, quando a mãe ligou, perguntando pela criança, que não estava na creche.
Fecho os olhos novamente e mais uma vez tento imaginar a cena. O pai indo em direção ao seu carro, já quase desesperadamente torcendo para que não fosse verdade a real hipótese da criança estar lá.
Um pai que estava indo combater a criminalidade. Um pai com a missão de trazer paz à sociedade. Um pai que certamente estava com a cabeça enraizada em problemas funcionais a serem resolvidos. Que dor.
Não conheço o delegado. Não conheço sua família. Mas quero abraçá-los com muito carinho, através desta singela homenagem. Quero poder, de alguma forma, forçar uma corrente positiva de paz, de amor, de esperança e de muita força para que possamos amenizar seus sofrimentos.
Pois que dor, gente. Que martírio a perda de um filho. Ainda mais quando pequeno. Ainda mais, de forma trágica. O mundo silencia em segundos. Nenhum ruído. Mas ouvimos apenas seu choro e suas gargalhadas que estão guardados em nossa memória.  O mundo escurece como se estivéssemos entrado em uma escuridão eterna. Mas, de repente, uma luz em nossa mente traz seu sorriso.
O mundo simplesmente fica gélido. Mas nosso amor, que nos uniu e apenas o nosso amor, aquece nosso coração como se fosse uma resposta contra um possível desatino. Sim. Um possível e eminente desatino. Cobramos-nos. Responsabilizamos-nos. Revoltamos-nos. Perguntamos-nos. Questionamos-nos.
Por quê? Por quê? Por quê?
As respostas, aparentemente, não estão presentes. Nossa crença ou descrença faz-nos acreditar em várias hipóteses. Nossa religião faz-nos acreditar em diferentes possibilidades. Mas cada um com sua crença ou religião deverá elevar sua fé a Deus e pedir serenidade para enfrentar este grande deserto.
E quando estamos no deserto, uma pequena e insignificante quantia de água é o suficiente para nos fortalecer, para que possamos andar. Andar para a vida. Andar para frente. Mesmo com muita dor. Mesmo desanimados. Mesmo como pouca força.
Espero, de coração, que esta pequena condolência seja esta quantia de água, para que todos aqueles que estão no deserto, possam levantar. Possam respirar. Possam voltar a amar. Com menos dor. Com menos sofrimento.
(A) Carlos Alberto C. de Aguiar Jr.
(http://www.folhadonoroeste.com.br).

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

O que adianta ter mais policiais nas ruas se a policia prende e a justiça solta

Resposta a jornalista Rosane de Oliveira, em razão de publicação na "página 10" do Jornal Zero Hora de 23 de janeiro de 2013.

Cara Rosane de OliveiraSou leitor da sua página no Jornal Zero Hora, e, recentemente, ao final do ano de 2012, quando estivestes em Sapucaia do Sul proferindo palestra na sede da ACIS, lá compareci  para ouvir a tua fala referente ao cenário político brasileiro pós-eleições. 
 


Especificamente quanto a matéria que veiculastes em tua página no Jornal Zero Hora, no dia de hoje (23 jan 2013), "mãos ao alto, cabeça baixa" e depois teu "aliás", sugerindo utilizar o potencial latente das guardas municipais, digo-lhe que não sou contrário a esta conjugação de esforços, até mesmo porque o cidadão é quem sairá ganhando. Entretanto considero muito simplista afirmar que a falta de policiamento nas ruas é o culpado pela violência e criminalidade. O cidadão leitor de teus textos acaba convencido de que o único responsável pelas mazelas sociais da violência e da criminalidade é a polícia, tanto militar quanto civil, o que é uma inverdade. Obviamente que as polícias tem suas limitações e suas responsabilidades neste quadro, mas reduzir tudo a falta de efetivos nas ruas beira a irresponsabilidade, eis que pessoas acreditarão que esta é a verdade cabal e não ficarão alertas a outras questões que fomentam o crime, a exemplo da impunidade. Na produção de teus textos recomendo, com toda humildade que eu posso ter, que aponte outros responsáveis, e dentre estes elenque a legislação processual penal brasileira como uma das grandes fomentadoras de criminalidade no RS e no Brasil. Apresento a você um exemplo somente, eis que é atual, pois aconteceu entre ontem e hoje, e suficiente pelo impacto que causa: Dia 22 de janeiro de 2012 policiais militares da Brigada Militar de Sapucaia do Sul detiveram um indivíduo por porte ilegal de arma, por portar um revólver calibre .38 carregado com cinco cartuchos intactos, que foi reconhecido por uma vítima como aquele, juntamente com uma mulher, sua comparsa, que lhe assaltou recentemente. Pois bem, este indivíduo, mesmo com registro policiais vergonhosos, de causar  espanto:
- RECAPTURA DE PRESOS(2X)  , PRISÃO POR CUMPRIMENTO DE MANDADO(6X), FURTO DESCUIDO(2X), ROUBO A PEDESTRE,  DESACATO, TRÁFICO DE ENTORPECENTES, FURTO MÃO GRANDE, LESÃO CORPORAL(3X), FURTO QUALIFICADO(5X), DANO(2X)  , APREENSÃO DE OBJETO SEM PROCEDÊNCIA(4X),  ESBULHO POSSESSÓRIO, VIOLAÇÃO DE DOMICILIO, FURTO SIMPLES EM RESIDENCIA(2X), RECEPTAÇÃO DE OBJETOS ORIUNDOS DE CRIME(2X), FURTO/ARROMBAMENTO DE ESTABELECIMENTO DE ENSINO, ROUBO A ESTABELECIMENTO COMERCIAL,  PORTE ILEGAL DE ARMA, FURTO/ARROMBAMENTO DE  ESTABELECIMENTO COMERCIAL - estava nas ruas, livre, leve e solto, e foi preso pela policia militar, como registrei anteriormente, por porte ilegal de arma de fogo. Na delegacia de polícia o Delegado lavrou o auto de prisão em flagrante delito por porte ilegal de arma,  e, por imposição legal, conforme determina nossa legislação processual penal, arbitrou fiança, restando o delinqüente solto, retornando, portanto, as ruas. Na data de hoje este mesmo indivíduo foi novamente preso em flagrante delito, por policiais militares de Sapucaia do Sul, estes mesmos que você diz que estão ausentes,  por roubo a mão armada perpetrado com um revólver calibre .32 a um estabelecimento comercial no centro de Sapucaia do Sul. 
 
Peço que coloque isto a baila, se efetivamente queres contribuir com uma sociedade e um País melhor e mais justo, para que o cidadão saiba que sua polícia, civil e militar, embora com todas suas limitações, inclusive de contingentes,  efetivamente  trabalha, e que outros atores integrantes do sistema precisam aperfeiçoar as ferramentas legais, propiciando que delinquentes com a periculosidade do que aqui citei fique preso e pague por suas escolhas erradas, por conseguinte preservando direitos do cidadão de bem,  e acabemos com este discurso distorcido, utilizado por muita gente “boa” de que existem muitos culpados para a criminalidade, e dentre estes nunca está o bandido, que comete os crimes. 
(A) Ronie de Oliveira Coimbra -Major QOEM - Cmt da BM de Sapucaia do Sul. 


Abaixo o motivo da minha manifestação....
Zero Hora
23 de janeiro de 2013
PÁGINA 10 | ROSANE DE OLIVEIRA

Mãos ao alto, cabeça baixa

Janeiro está sendo especialmente trágico no Rio Grande do Sul em matéria de criminalidade. Só na última semana, o Estado registrou mais homicídios do que na desastrada operação de resgate em uma usina da Argélia, que matou reféns e sequestradores. O fim de semana tinha sido um dos mais violentos dos últimos meses. Ontem, mãe e filho foram mortos no assalto a uma lancheria em plena Avenida Ipiranga, no Jardim Carvalho. O filho, um jovem policial, reagiu a um assalto e acabou sendo morto, junto com a mãe. A terceira vítima é um dos bandidos.

No final da tarde, o site zerohora.com noticiava que nestas primeiras semanas de janeiro o Estado registra um roubo seguido de morte a cada quatro dias. Os títulos resumiam a situação no front em que se transformou o Rio Grande do Sul:

- Mãe e filho policial são mortos a tiros em Porto Alegre

- Homem é morto durante assalto em Gravataí

- Frentista é morto em tentativa de assalto em Passo Fundo

- Aposentado da Susepe morre após ser baleado por ladrões em Porto Alegre

- Homem é morto em tentativa de assalto em Sapucaia do Sul.

Nos títulos citados, não estão as mortes em brigas de vizinhos, os acertos de contas entre traficantes, os crimes passionais e os não esclarecidos. Estão destacadas apenas as que foram consequência de roubo. Não importa se ocorreram porque a vítima reagiu – coisa que, todos sabemos, não é prudente fazer – ou porque os ladrões interpretaram como reação um gesto de nervosismo. A verdade é que estamos vivendo um dos piores momentos da segurança pública no Estado. Faltam policiais (e não é de hoje), faltam recursos, falta articulação, falta dinheiro para pagar melhor os homens e mulheres que atuam no combate ao crime.

A sensação de insegurança deixou de ser sensação. Depois do assalto à joalheria Coliseu, no Praia de Belas, estamos vulneráveis até nos shopping centers, que cresceram e se multiplicaram por oferecer ao consumidor a certeza de que ali não estava à mercê dos ladrões. Na semana passada, uma jornalista de Zero Hora foi assaltada e teve o carro levado por ladrões quando pegava as moedas para pagar o parquímetro no coração do Bairro Moinhos de Vento. Estacionar em qualquer rua de Porto Alegre se transformou em situação de risco.

 ALIÁS
Se o Estado não tem como colocar mais policiais na rua, para inibir a ação dos bandidos, não está na hora de repensar o papel das guardas municipais e somar forças na luta contra o crime?

Prisão por roubo a pedestre em Sapucaia do Sul - RS



Na rua Dona Rosinha, Bairro Vargas, em Sapucaia do Sul, em 23/01, policiais militares do 33º Batalhão de Polícia Militar prenderam dois homens, um de 32 e outro de 20 anos de idade, em flagrante delito por roubo a pedestre.
A sala de operações do 33°BPM foi informada via 190 que acontecera ocorrência de roubo a pedestre, de posse das informações despacharam policiais rádiomotorizados.
No local os policiais contataram com a vítima, que narrou que fora roubada e que os autores estavam nas imediações, fornecendo as características pessoais do suspeito. Os policiais partiram em diligências e logo após localizaram os suspeitos, que foram abordados e identificados. Foi apreendido na posse dos acusados um bodoque utilizado para simular uma arma de fogo, R$ 20,00 (vinte reais), foi roubado também uma bolsa feminina com documentos da vítima porém não foi localizada, os suspeitos foram reconhecidos pela vítima como o autores do roubo.
Ambos os suspeitos foram encaminhados a DELEGACIA DE PRONTO ATENDIMENTO de Canoas onde foi lavrado o auto de prisão em flagrante delito por roubo e encaminhados ao sistema prisional.

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