domingo, 7 de outubro de 2012

SERÁ QUE OS MELIANTES AINDA ESTÃO PRESOS???? DESABAFO - A BM PRENDE A JUSTIÇA SOLTA VII ??? SERÁ?????



DUAS HORAS DE MEDO E TENSÃO EM IPANEMA 

(Página. ZH. 46) A vizinhança já andava em alerta. Corria pelo bairro a notícia de uma série de assaltos à residência nas últimas semanas. 04/10, a ação acabou frustrada pela polícia, mas só se encerrou depois de duas horas de tensão para uma família da zona sul da Capital, incluindo um bebê de cinco meses. A mulher de 32 anos chegava em casa, em Ipanema, por volta das 14h, acompanhada da mãe e da filha. O portão eletrônico estava baixando quando ela foi surpreendida por um casal de assaltantes dentro do pátio. Armados com dois revólveres e uma pistola 9mm, eles invadiram a residência. A movimentação chamou a atenção da vizinhança, e a Brigada Militar foi acionada. A viatura que patrulhava a região chegou em seguida ao local, mas foi recebida a tiros pelos assaltantes e recuou à espera de reforço. À primeira vista, a ação já tinha três ingredientes que geravam apreensão. Primeiro, os PMs avistaram uma garota armada. Era uma adolescente de 17 anos com um revólver em punho. Em seguida, um negociador foi destacado pela Brigada Militar, mas todos se perguntavam: como um bebê reagiria à tensão do momento? A apreensão se espalhava na medida que mais e mais policiais se aproximavam do local. Cerca de cem PMs se posicionaram estrategicamente pelo quarteirão, ocupando inclusive a casa de vizinhos. Por fim, o nervosismo dos assaltantes se refletia nas mais de 20 ligações disparadas para o celular do engenheiro Cristiano Costa, que largou tudo o que estava fazendo na empresa, em Triunfo, para saber o que passava na casa com a sua família. “Eles me ligavam e exigiam a imprensa, queriam segurança”, detalhou. Antes mesmo da ocorrência terminar, os policiais já sabiam com quem tratavam. Com passagem pela polícia por tráfico, roubo a residência e a estabelecimento comercial e homicídio, Ronaldo Borges da Rosa, 34 anos, era uma ameaça. “Foi uma negociação que exigiu habilidade, muito diálogo, paciência e técnica policial”, resumiu o coronel Alfeu Freitas Moreira, à frente do Comando de Polícia Ostensiva da Capital. Engajado nas negociações, o subcomandante do 1º BPM, major Luiz Porto chegou a anunciar o fim do cárcere privado às 15h30min, mas, em seguida, todos tiveram de recuar. Dentro da casa, o assaltante gritava assustado ao perceber o número de policiais do lado de fora. “A situação acabou ficando tensa e tivemos de dar um passo para trás. Essa é a hora de estabelecer confiança”, observou o policial. Foram mais 40 minutos até o criminoso se render. Às 16h8min, ele jogou os revólveres na calçada e, com as mãos ao alto, caminhou em direção aos PMs. Atrás dele restaram as vítimas e a sua comparsa. Os dois foram conduzidos ao Departamento Estadual da Criança e Adolescente (Deca) e à 2ª DPPA onde foram autuados em flagrante. 

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