No sábado, 27, foi realizado pelo efetivo do
17º BPM o evento “Princesa em Ação” na Escola Municipal de Ensino Fundamental
Princesa Isabel, bairro Parque do Sol em Gravataí, onde em torno de 80 pessoas prestigiaram o evento. Pela manhã a Patrulha
Escolar do 17º BPM juntamente com o PM Mirim, realizaram trabalhos de pintura
de rosto com os alunos da Escola, cama elástica para as crianças, bem como
amostras de artesanato para o público em geral e testes de glicose realizada
pela equipe de saúde da região. Que participaram do evento também o grupo de
estagiários da Faculdade Cenecista Nossa Senhora dos Anjos (FACENSA) de
Gravataí, coordenada pelo Professor e Advogado Sr. Ricardo Andriolli, onde
prestaram assistência jurídica para o público presente. À tarde, o Canil do 17º
BPM fez uma apresentação com os cães do Grupo de Operações com Cães. O evento
encerrou-se por volta das 16h30min.
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
terça-feira, 30 de outubro de 2012
RECUPERAÇÃO DE VEICULO FURTADO
Na segunda-feira, 29, na rua Henrique Dias,
bairro Sítio dos Açudes, em Alvorada, agentes do serviço de Inteligência do 24º
Batalhão de Polícia Militar prenderam um homem e recuperaram um
veículo furtado.
Os agentes receberam uma denúncia anônima que havia um
veículo em situação irregular nas proximidades do Sítio dos Açudes, então ao
averiguar a denúncia constataram que o veículo VW Gol estava com as placas e a
numeração do chassi alteradas. Diante dos fatos foi dada a voz de prisão para o
proprietário da residência e o encaminharam a delegacia de polícia judiciária e
o veículo recolhido ao depósito do Detran.
"Prendemos quantas vezes forem necessárias" Cel SILANUS
PRESOS SÃO ‘FIGURINHAS CARIMBADAS’
Um
homem de 34 anos é conhecido da Brigada Militar na região Metropolitana de
Porto Alegre. Desde 2010, ele já foi preso em flagrante oito vezes, mas segue
em liberdade. Na sua ficha criminal extensa, apresentada pelo capitão Rafael
Venturella, do 15º BPM, consta o envolvimento com o tráfico de drogas, posse de
entorpecentes, roubo de veículo, clonagem de carros e assalto a
estabelecimentos, entre outros. "Isso é comum acontecer. Normalmente,
quando prendemos alguém em flagrante e a Justiça solta, essa pessoa volta a
cometer crimes. É um retrabalho e temos que prender uma, duas ou três
vezes", lembra o responsável pelo Comando de Policiamento Metropolitano
(CPM), coronel Silanus Mello. Segundo ele, os policiais militares geralmente
conhecem os delinquentes. "Prendemos quantas vezes forem
necessárias", adverte. O caso polêmico mais recente foi o da soltura de
dois assaltantes presos após balearem uma médica em Porto Alegre, sob o argumento
é de que não havia pedido de prisão do Ministério Público (MP). "Mas
bastaria que o juiz desse vista ao plantonista do MP que fica ao lado",
observa o presidente da Associação do Ministério Público do Rio Grande do Sul
(AMP/RS), Victor Hugo Palmeiro de Azevedo Neto. Naquele episódio, a necessidade
da prisão era clara pelas circunstâncias e pelo tipo de crime, segundo ele.
"Estamos preocupados com a posição do magistrado. Pelo conhecimento que se
tem, a maioria dos juízes decretaria a prisão", pondera. Apesar disso,
Azevedo considera que o Judiciário não tem sido tolerante. Para ele, o que
ocorre é que a criminalidade está passando dos limites aceitáveis. "Uma
parte dos magistrados não se deu conta de que o Estado tem que responder a essa
realidade e ter uma reação um pouco mais dura. Acredito que a maioria dos
julgadores já percebeu isso e o reflexo é a superlotação dos presídios",
declara. Na avaliação do presidente da ONG Brasil Sem Grades, Luiz Fernando
Oderich, que perdeu um filho assassinado, as leis brasileiras são muito
brandas. Para ele, isso se reflete em aumento da criminalidade. O empresário
defende uma revisão da legislação penal. "O que a sociedade civil tem para
fazer é pressionar o Congresso a colocar o assunto na pauta", diz. A
entidade criou um site para informar a população:
www.revisaodalegislacaopenal.com.br. Os principais pontos defendidos são o
aumento do período máximo de prisão de 30 para 50 anos e a alteração da pena
mínima para crime de homicídio simples de 6 para 10 anos.
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
BANALIZAÇÃO
CASOS QUE DIVIDEM A JUSTIÇA E INTRIGAM A SOCIEDADE
Os episódios de soltura de presos em flagrante têm gerado
preocupação da sociedade e muitas vezes dão a impressão de que criminosos
perigosos ficam impunes. No entanto, o Código Penal brasileiro garante a
presunção de inocência de qualquer cidadão e, por esse motivo, a reclusão antes
do julgamento só ocorre em casos extremos. Como a interpretação da lei pode ser
diferente entre os magistrados, um olhar mais rígido ou liberal determina a
manutenção do encarceramento ou não de um suspeito. O advogado criminalista
Nereu Lima destaca que a regra é a liberdade. Quando uma pessoa é detida
cometendo um delito, ou imediatamente após o ato, o juiz examina alguns
critérios para determinar um provável risco à sociedade. Somente depois dessa
comprovação é que ele pode determinar a prisão preventiva ou cautelar. "O
juiz examina se o acusado tem residência fixa, se trabalha, se pode fugir ou
está ameaçando alguma testemunha, por exemplo. Se não se enquadrar em nenhum
dos casos, tem o direito de aguardar em liberdade", esclarece. Isso é
chamado de relaxamento de flagrante. Nesses casos, também é avaliado se o preso
assassinou uma ou mais pessoas e se tem chance de matar novamente. Lima pondera
também que os juízes podem errar na avaliação. Para isso, existem recursos.
"Eles são seres humanos. Se errarem, podem reexaminar a matéria",
observa. O advogado do suspeito tem a possibilidade de ingressar com habeas
corpus para reparar um possível equívoco. "Se o Tribunal de Justiça nega,
existe recurso para o Superior Tribunal de Justiça e, havendo a negação, tem
direito de entrar com mais um recurso no Supremo Tribunal Federal",
comenta. Uma novidade aprovada pelo Legislativo, implantada em 2011, também
favorece o princípio da liberdade. Ela substituiu a prisão preventiva por
outras medidas cautelares, que não são necessariamente a prisão. Entre elas,
estão o comparecimento do réu periodicamente em juízo, proibição de manter
contato com pessoas determinadas, nos casos da Lei Maria da Penha, recolhimento
domiciliar e suspensão do serviço público se for acusado de um crime em
exercício da função. Outra questão que o juiz leva em conta é a superlotação
dos presídios. "Estão abarrotados. Há uma necessidade de restringir os
casos de prisão. Por ser uma violação, é aplicada em casos excepcionais."
Para o presidente da Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul (Ajuris), Pio
Giovani Dresch, há diferentes entendimentos sobre o modo de decidir nessas
situações. "O Direito é uma ciência humana e o Judiciário trata de fatos
humanos. Não é matemática. Os juízes têm diferentes leituras e avaliações sobre
a gravidade dos fatos. Alguns têm alinhamentos mais liberais, outros são mais
rigorosos. Existem aqueles que prendem menos e aqueles que prendem mais",
compara. Na avaliação de Dresch, o sentimento da sociedade é o de busca de
maior rigor. Na opinião do coordenador-geral da Comissão de Direitos Humanos da
Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RS), Ricardo Breier, a lei não está errada.
Contudo, ele avalia que, nos casos de crime contra a vida, que são os mais
graves, poderia se rever a possibilidade de permitir a liberdade provisória.
"O maior direito que se tem é a vida. É preciso um olhar diferenciado para
não banalizar o homicídio", salienta. "Cada autoridade deve fazer o seu
papel e não cabe ao delegado uma avaliação crítica sobre a decisão do
juiz", opina o diretor de Estudos e Projetos da Associação dos Delegados
de Polícia do Rio Grande do Sul (Asdep), Marcelo Hartz. Segundo ele, se houver
respeito recíproco, as discrepâncias poderiam ser evitadas. (Correio do Povo - Capa com
foto e página 14)
BM REFORÇA AÇÕES CONTRA ROUBO A BANCOS
O Comando Geral da Brigada Militar determinou a adoção de medidas de prevenção e repressão contra os ataques a carros-fortes e bancos para cada Comando Regional de Policiamento Ostensivo (CRPO). Após a ação criminosa ocorrida na segunda-feira passada na BR 116, entre Caxias do Sul e Nova Petrópolis, na Serra, além da proximidade de feriados e festas de fim de ano, a preocupação se volta à forte possibilidade de um novo roubo, sobretudo em outras áreas consideradas críticas e que já registraram ocorrências semelhantes na década de 2000. Uma delas é a BR 116, entre Barra do Ribeiro, Tapes e Camaquã, sob jurisdição dos CRPOs Centro Sul e Sul, onde carros-fortes foram atacados na época dos assaltantes Seco (recolhido na Pasc) e Teco (transferido da Pasc para o regime semiaberto Colônia Penal Agrícola de Venâncio Aires em junho deste ano). Responsável pelo CRPO Centro Sul, o coronel Heitor de Carvalho afirma que todos os meios possíveis estão sendo implantados para as ações de prevenção e de repressão. Ele lembra que a sua região sempre foi rota de fuga dos ataques contra carros-fortes ocorridos na BR 116. "Estamos em contato com a Polícia Rodoviária Federal", acrescenta. Já o comandante do CRPO Sul, coronel Flávio da Silva Lopes, revela que um plano já está em execução diante da possibilidade de migração dos ataques. Ele também confirma que, no passado, as quadrilhas em fuga usavam as estradas vicinais para chegarem da BR 116 até a BR 290. O oficial adianta que houve o reforço do efetivo, visando à prevenção da ação criminosa. "Caso ocorra, vamos dar uma resposta à altura", assegura. Outra área de risco é o Vale do Rio Pardo. O comandante do CRPO Vale Rio Pardo, coronel Edson Luiz Chaves Brendler, recorda que, logo após o ataque na BR 116, na Serra, a corporação entrou em alerta. Ele destaca que Seco e antigos integrantes de sua quadrilha são oriundos da região. Como prevenção, a BM orientou os moradores das zonas rurais para que denunciem a movimentação de pessoas e veículos estranhos. Já o CRPO Serra mantém-se mobilizado, pois não pode ser descartado um segundo ataque na região. A atenção redobrada também envolve o CRPO Vale do Taquari e o CRPO Vale do Sinos. Em Portão, na quinta-feira, a BM trocou tiros com suspeitos armados com submetralhadora, fuzil, pistola e espingarda. O bando fugiu da abordagem, abandonando um Mitsubishi e um Honda Civic, sendo que nesse havia miguelitos.
Parque Estadual de Exposições Assis Brasil em Esteio, sedia o Curso Básico de Formação Policial Militar 2012/13 (CBFPM)
Em 11 de setembro 2012, iniciou-se no Parque Estadual de
Exposições Assis Brasil em Esteio, o Curso Básico de Formação Policial Militar
2012/13 (CBFPM). Em uma parceria entre a Secretaria da Segurança – Brigada
Militar- e a Secretaria da Agricultura, as instalações do parque estão sendo
utilizadas para a qualificação de 178 alunos soldados sendo 37 policiais
femininas e 141 policiais masculinos.
O curso consta de 1.300 horas aula como carga horária total,
divididas em 46 conteúdos, distribuídas em três ciclos. As disciplinas são
variadas, constam de aulas teóricas e de aulas práticas tais como Proteção
Armada, Direito Penal, Direitos Humanos. A partir do 2º Ciclo os jovens
policiais iniciarão o Estágio Supervisionado, sob orientação dos Coordenadores
e Sargentos disciplinas.
Estes homens e
mulheres oriundos da capital e interior do Estado, depois de formados atuarão
na área de segurança pública dos municípios do Comando de Policiamento
Metropolitano (CPM) e 8º Comando Regional de Bombeiros (8º CRB), os alunos
encontram-se dispostos em seis pelotões. Destinados, após a formatura sendo 90 policiais para 15º BPM Canoas, 30 para o 33º BPM em Sapucaia
do Sul, 30 para o 34º BPM Esteio e 30 bombeiros destinado ao 8º CRB Canoas. A Formação
tem uma duração de sete meses com o a formatura dos novos soldados prevista
para Abril de 2013.
O curso esta sendo desenvolvido sob coordenação da Diretoria de
Ensino de Brigada Militar (DE) e supervisão da Escola Formação e Especialização
Soldados de Montenegro (EsFES-MN).
Assinar:
Postagens (Atom)