RECONSTITUIÇÃO DE MORTE DE PM SERÁ NO DIA 17 (ZERO HORA, Página 34) A reconstituição da desastrosa ação dos policiais paranaenses integrantes do Tático Integrado Grupo de Repressão Especial (Tigre) em solo gaúcho, que resultou na morte de um PM em Gravataí, foi agendada para a noite do dia 17. O trabalho a cargo dos peritos do Departamento de Criminalística contará com a presença dos três agentes do Tigre, que seguem presos em Curitiba em decorrência de um mandado de prisão temporária de 30 dias. Segundo o delegado da Corregedoria-geral do Polícia Civil (Cogepol) Paulo Grillo, antes da reconstituição que ocorrerá às 23h da próxima terça, peritos do Instituto-geral de Perícias e agentes da Cogepol devem retornar nesta semana à rua de Gravataí onde o sargento da Brigada Militar Ariel da Silva, 40 anos, foi morto. A intenção é fazer um levantamento prévio do local: “Em uma reunião hoje (ontem), no Departamento de Criminalística, ficou acertada a nova data. Pretendíamos fazer nesta quinta-feira, mas ainda são necessárias algumas informações que aguardamos de outras perícias”, explicou o policial.
RECONSTITUIÇÃO TRANSFERIDA PARA DIA 17 (CORREIO DO POVO, Página 25) A reconstituição da morte do sargento da Brigada Militar Ariel da Silva, morto a tiros por policiais civis paranaenses, em Gravataí, em 21 de dezembro, que se iniciaria na quinta-feira foi transferida para o dia 17. A operação teve a data alterada a pedido do titular da Delegacia de Feitos Especiais da Corregedoria da Polícia Civil, delegado Paulo Rogério Grillo. Segundo ele, a falta de precisão em laudos de balística e necropsia foram determinantes para adiar a reconstituição. Grillo pretende reconstituir o caso observando o horário quando a troca de tiros teria ocorrido. Para o delegado, a reconstituição "é o que falta" para a conclusão do inquérito. A moto do sargento e a viatura discreta utilizada pela Polícia Civil do Paraná serão utilizados na simulação, além das armas usadas pela vítima e pelo agente. O local do crime, na avenida Planaltina, será isolado. Os agentes, recolhidos em Curitiba (PR) por ordem judicial, serão trazidos ao RS. "Cada um fará a reconstituição separado", explicou.
Grillo recebeu os laudos periciais emitidos pelo Departamento de Criminalística e pelo DML. O relatório do DC indica que ambas as armas foram disparadas. A dúvida, conforme a corregedoria, é saber quem atirou primeiro. Em relação à morte do refém Lírio Persch, em Gravataí, Grillo vai ouvir nesta semana o delegado regional metropolitano Leonel Carivalli, apontado como autor do disparo contra o carro onde estava a vítima. Nas próximas semanas, Grillo vai analisar o caso da delegada plantonista de Gravataí que liberou os agentes do PR após o incidente com o PM.
Arma na mão, corpo no chão.
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