quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

LAUDO APONTA ÁLCOOL NO SANGUE DE SARGENTO (Correio do Povo)

Laudo emitido pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP) do RS indicou que o sargento da Brigada Militar Ariel da Silva, morto por tiros de policiais civis paranaenses, em 21 de dezembro, em Gravataí, teria álcool no sangue. O documento aponta que Ariel tinha 13,1 decigramas de álcool por litro de sangue quando foi morto. A informação foi repassada à imprensa, ontem à tarde, pelo advogado João Olimpio de Souza Filho, defensor de um dos agentes do Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Tigre), da Polícia Civil do Paraná, horas antes da reconstituição do fato. João Olimpio usará o resultado pericial como argumento para desqualificar a suposta investida dos paranaenses contra o sargento e para reforçar a tese da suposta abordagem de Ariel aos agentes. "O PM estava embriagado e conduzia motocicleta. Estava na chamada fase do Leão, jargão da atividade criminalística que ilustra a quantidade de álcool, entre 10 e 15 decigramas, a qual determina agressividade na pessoa", afirmou. Para o advogado, a atitude precipitada de Ariel teria desencadeado o desfecho trágico no encontro. Olimpio defendeu a livre circulação dos agentes pela região Metropolitana, apesar de estarem em diligência autorizada por superiores do Paraná. Ele também citou o depoimento de um vigilante, que trabalha no local onde o sargento participou de um jogo de futebol, seguido de churrasco, até 1h30min de 21 de dezembro, minutos antes de ser morto. Ontem, ainda, o chefe do Laboratório de Perícias do IGP, Rogério Gomes Saldanha, confirmou a autenticidade do laudo. Ele disse que, apesar da indicação quantitativa contida no laudo, é impossível precisar qual a condição clínica de uma pessoa com 13,1 decigramas. "Cada caso é diferente. Depende da compleição física, da condição geral de saúde, da situação alimentar e do costume de ingestão alcoólica", afirmou. Saldanha lembrou que o Código de Trânsito Brasileiro considerava o limite de 6 decigramas antes da chamada Lei Seca. Atualmente, o máximo permitido por lei é de 2 decigramas

Um comentário:

  1. TRISTEZA ,DOR E LAMENTAÇÃO UMA FAMILIA DESTRUIDA POBRE INOCENTE DESCANÇA EM PAZ E DEIXA QUE A JUSTIÇA DE DEUS NÃO FALHA!

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