quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Comandante do CPM acompanha recosntituição da morte do Sgt Ariel

A ação de policiais paranaenses que terminou na morte de um PM gaúcho em 21 de dezembro foi reconstituída ontem, em Gravataí. Pelo menos 50 pessoas estiveram envolvidas na operação no cruzamento da rodovia Gravataí-Taquara (ERS-020) com a Avenida Sílvio de Freitas. A reconstituição começou às 23h. A área foi isolada com ajuda do Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM) e da Guarda Municipal de Gravataí. Além dos peritos do Instituto-geral de Perícias (IGP), participaram o delegado Paulo Rogério Grillo, da Corregedoria-geral da Polícia Civil, agentes do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) e do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc). Nos primeiros 45 minutos, peritos analisaram a distância entre a motocicleta do sargento morto, Ariel da Silva, 40 anos, e o Logan prata em que estavam três policiais paranaenses. Foram usados os veículos originais dos agentes. A posição da moto e do carro e o consequente ângulo de visão de cada um dos envolvidos foi checado.  Em seguida, um dos policiais paranaenses foi chamado a participar. De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil, os três envolvidos seriam chamados em separado para darem suas versões. O primeiro a participar, conforme a assessoria, foi o policial que teria atirado no sargento. Ainda segundo a assessoria, ele confirmou que o tiro que matou Ariel partiu de dentro do Logan. Ainda que tenha sido divulgado que a Brigada Militar não participaria da reconstituição para evitar constrangimentos, o comandante em exercício do Comando de Policiamento Metropolitano, tenente-coronel Florivaldo Pereira Damasceno acompanhou o procedimento. Outros policiais militares estiveram no local. À 1h de hoje, a previsão era de que o delegado Grillo desse uma coletiva após a conclusão dos trabalhos, que se estenderiam durante a madrugada. Antes, porém, ele relatou que o PM foi morto com quatro tiros de submetralhadora calibre .40 e adiantou que informaria à Justiça não haver mais a necessidade de os paranaenses permanecerem presos. De folga, o sargento Ariel dirigia uma moto em 21 de dezembro, e teria desconfiado do Logan com placas do Paraná – os agentes estavam em uma viatura discreta e não tinham comunicado a presença a autoridades locais. Ao abordar os paranaenses, Ariel foi confundido com bandidos e morto. Os policiais civis estavam no Estado para tentar acabar com o sequestro de empresários do Paraná, mantidos em cativeiro. Ao investigar o caso, dois inocentes acabaram mortos. Lírio Persch, 50 anos, foi morto em confronto entre policiais gaúchos e sequestradores.

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