Às
vésperas da publicação de promoções na Brigada Militar, a Associação dos
Oficiais (Asof) vai à Justiça para questionar a lei que alterou os critérios
para avanços na carreira. Na Ação Direta de Inconstitucionalidade que
encaminhará ao Tribunal de Justiça, a entidade fará pedido liminar para que
sejam suspensas as promoções pelo critério de merecimento. A associação entende
que as alterações na lei aprovadas em março pela Assembleia Legislativa permitem
benefícios a oficiais que, muitas vezes, não estão atuando nas ruas, mas sim em
gabinetes de políticos. A lei estaria ferindo princípios das constituições
estadual e federal. Segundo diz o tenente-coronel da reserva José Carlos
Riccardi Guimarães, presidente da Asof, o quadro de acesso publicado
internamente na BM mostra que policiais militares que estão quase no final da
fila pelo critério de antiguidade foram classificados no começo da lista pelo
critério de merecimento e que, portanto, devem acabar sendo promovidos na
frente dos colegas num sistema que é chamado na corporação de “carona”: “Entendemos
que um oficial só pode passar na frente de outro mais antigo se tiver realizado
um ato heroico. Não estamos preocupados com o mérito de quem está sendo promovido,
mas queremos saber qual é o demérito dos preteridos”. O comandante-geral da BM,
coronel Sérgio Roberto de Abreu, disse que o processo de promoções está
tramitando normalmente e a publicação do resultado está prevista para 18 de
novembro. Neste momento, o processo está em fase de recursos. (Zero Hora, 01, Página 48).
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