segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Terror em SC - "Garantir a segurança total das pessoas, só Deus", diz comandante da PM em SC


Segundo o coronel Nazareno Marcineiro, a PM vai manter a intensidade no patrulhamento

O comandante da Polícia Civil em Santa Catarina, delegado-geral Aldo Pinheiro, confirmou a existência de grupos organizados dentro de estabelecimentos prisionais no Estado. Esta é uma das linhas de investigação sobre os atentados em SC. A outra linha investigada é a ação de oportunistas, que se valem dos ataques para praticar ações isoladas de vandalismo.

Com as afrontas à Segurança Pública, as cobranças sobre a Polícia Militar também são grandes. O comandante da PM em SC, coronel Nazareno Marcineiro, avalia que as ações têm dado resultado, com mais de 20 presos. Em entrevista no Jornal do Almoço, da RBS TV, ele garantiu que a PM vai seguir com a mesma intensidade.

— Garantir a segurança total das pessoas, dó Deus. Mas todos os esforços serão feitos - disse o coronel.

Todos os policiais estão de sobreaviso. É isso que estamos fazendo. Abordagens, escoltas em ônibus e uma parceria muito grande para que se busque a origem dos ataques - concluiu. Também no Jornal do Almoço, o delegado Pinheiro salientou que a Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) está centralizando as informações na tentativa de identificar a origem dos atentados.

— São duas linhas de investigação. Existem grupos que se organizam dentro de estabelecimentos prisionais e existe a ação dos oportunistas, que se aproveitam dessa situação. Temos equipes selecionadas na Deic, na Capita, recebendo informações. Esse grupo vai fazer a filtragem das informações para investigar — disse o delegado.

A onda de violência começou na noite de segunda para terça-feira e seguiu na madrugada seguinte. São mais de 20 atentados em diversos municípios catarinenses. Bases policiais e presídios atacados a tiros; viaturas, carros e ônibus incendiados pelo Estado, além de protesto com lixeiras incendiadas na Capital.

Os ataques motivam reuniões em Brasília e muitas reclamações sobre a violência nas redes sociais. Pelo Twitter, o ex-tenista Gustavo Kuerten, um dos maiores defensores do nome de SC, classificou a situação como "lamentável".

— Vivemos uma total insegurança — escreveu Guga.

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