11 deputados da bancada do PT assinam hoje a emenda do deputado Pedro Ruas (PSOL) que prevê a extinção do Tribunal de Justiça Militar (TJM). Até ontem, Ruas só tinha conseguido quatro das 18 assinaturas necessárias para protocolar a emenda. Quando era deputado, Raul Pont (PT) tentou em vão ressuscitar a emenda encaminhada pelo Tribunal de Justiça na gestão de Yeda Crusius e arquivada pelos parlamentares. Pont acompanhará o ato de assinatura. Defensor da extinção do TJM, o juiz André Dal Soglio Coelho, de Carazinho, justifica sua posição lembrando que um processo julgado no Tribunal de Justiça custa aos cofres públicos R$ 400. No TJM, R$ 24 mil. Corregedor do TJM, o coronel Paulo Mendes defende com unhas e dentes a manutenção da instituição. Seu principal argumento é que a celeridade nos julgamentos garante a qualidade do trabalho da Brigada Militar. Em caso de extinção, os atuais juízes do Tribunal Militar serão transferidos para uma Vara Especial do Tribunal de Justiça, a ser criada para julgar delitos cometidos por policiais militares. Os servidores que têm estabilidade também irão para o TJ.
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