PATRULHA PROTEGERÁ MULHERES - Uma
ronda disposta a colocar ordem nos lares gaúchos vem sendo idealizada e deve
entrar em vigor até outubro. Batizada de Patrulha Maria da Penha, em referência
à lei que trata dos direitos de mulheres vítimas de violência, a ação pretende
atuar em áreas mais críticas do Rio Grande do Sul para evitar as mortes
anunciadas. A iniciativa partiu da Secretaria da Segurança Pública, que tem por
meta alterar o atual quadro, em que 91% das mulheres assassinadas no Rio Grande
do Sul já haviam procurado a polícia.
“Queremos nos antecipar para que conflitos mais leves não evoluam para lesões
corporais graves até o homicídio. Para isso, programamos uma política forte de
governo que vai atacar o crime antes que ele ocorra. O Judiciário será nosso
forte aliado em uma atitude pioneira no país”, destacou o secretário Airton
Michels.
Funcionará assim: toda a vez que uma medida protetiva, que impede o homem de se aproximar da mulher, for concedida, o Tribunal de Justiça (TJ) informará automaticamente ao sistema de consultas integradas da segurança pública. Assim, quando uma vítima ligar para solicitar apoio da Brigada Militar no atendimento de uma ocorrência, aquele que atender a ligação poderá ter uma noção do risco que a pessoa está correndo. Além disso, visitas sistemáticas à casa das vítimas serão programadas para que elas se sintam efetivamente protegidas.Uma experiência bem próximo do que quer o governo do Estado já está funcionando no Vale do Taquari. O desafio foi aceito pela major Nádia Rodrigues Silveira Gerhard, comandante do 40° BPM, com sede em Estrela. Lá, o projeto se chama Operação Família em Paz. A iniciativa foi implementada há um mês, mas Nádia já comemora os resultados: oito homens foram presos por desobediência à Lei Maria da Penha. “Não adianta o juizado especial oferecer a medida se ela não é fiscalizada por alguém. O juiz diz que o agressor não pode se aproximar da vítima, mas quem vai garantir isso? Nossas mulheres agora têm uma cara, uma história. A coragem em denunciar aumentou”, destaca Nádia. A ação implantada em Estrela deu tão certo que será ampliada para 24 municípios do Vale do Taquari. “A Brigada Militar é quem, geralmente, presta o primeiro atendimento a essas vítimas. Os policiais precisam estar preparados”, diz a coordenadora das delegacias da mulher, Nadine Anflor. Para auxiliar no projeto Patrulha Maria da Penha, é esperado um repasse de R$ 200 mil do governo federal a ser aplicado em formação de pessoal para atuar com mais sensibilidade na questão da mulher agredida, principalmente nos Territórios da Paz, áreas conflagradas em que há uma atuação especial da polícia. O juiz-corregedor Marcelo Mairon Rodrigues destacou que o trabalho está sendo tratado como prioridade: “Uma nova ferramenta está sendo criada para que o sistema onde tramitam os processos do Judiciário possa ser integrado ao consultas integradas. Não tem data para ocorrer, mas deve ser em breve”.
Funcionará assim: toda a vez que uma medida protetiva, que impede o homem de se aproximar da mulher, for concedida, o Tribunal de Justiça (TJ) informará automaticamente ao sistema de consultas integradas da segurança pública. Assim, quando uma vítima ligar para solicitar apoio da Brigada Militar no atendimento de uma ocorrência, aquele que atender a ligação poderá ter uma noção do risco que a pessoa está correndo. Além disso, visitas sistemáticas à casa das vítimas serão programadas para que elas se sintam efetivamente protegidas.Uma experiência bem próximo do que quer o governo do Estado já está funcionando no Vale do Taquari. O desafio foi aceito pela major Nádia Rodrigues Silveira Gerhard, comandante do 40° BPM, com sede em Estrela. Lá, o projeto se chama Operação Família em Paz. A iniciativa foi implementada há um mês, mas Nádia já comemora os resultados: oito homens foram presos por desobediência à Lei Maria da Penha. “Não adianta o juizado especial oferecer a medida se ela não é fiscalizada por alguém. O juiz diz que o agressor não pode se aproximar da vítima, mas quem vai garantir isso? Nossas mulheres agora têm uma cara, uma história. A coragem em denunciar aumentou”, destaca Nádia. A ação implantada em Estrela deu tão certo que será ampliada para 24 municípios do Vale do Taquari. “A Brigada Militar é quem, geralmente, presta o primeiro atendimento a essas vítimas. Os policiais precisam estar preparados”, diz a coordenadora das delegacias da mulher, Nadine Anflor. Para auxiliar no projeto Patrulha Maria da Penha, é esperado um repasse de R$ 200 mil do governo federal a ser aplicado em formação de pessoal para atuar com mais sensibilidade na questão da mulher agredida, principalmente nos Territórios da Paz, áreas conflagradas em que há uma atuação especial da polícia. O juiz-corregedor Marcelo Mairon Rodrigues destacou que o trabalho está sendo tratado como prioridade: “Uma nova ferramenta está sendo criada para que o sistema onde tramitam os processos do Judiciário possa ser integrado ao consultas integradas. Não tem data para ocorrer, mas deve ser em breve”.
(Zero-Hora. Página 28 com foto) .
Bonito trabalho,espero poder colaborar de alguma forma e quem sabe um dia participar dessa patrulha,sou vigilante formada e me coloco a disposiçao,parabens a cada um.
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