PM AGREDIDO NO PRIMEIRO JOGO ESTÁ INTERNADO
Na
saída do jogo Grêmio 0x2 Palmeiras, o brigadiano Leandro Teixeira levou uma
garrafada na cabeça – e desde aquela quarta-feira segue internado com
traumatismo craniano. O pastor alemão que o acompanhava voou sobre o agressor. “Minha
primeira reação foi socorrer o cara”, contou o soldado. “É a minha função:
primeiro, preciso socorrer o cara”.
Leandro, 25 anos, atendeu ZH por telefone ontem à noite, deitado em uma cama do Hospital Militar, onde aguarda para hoje a alta dos médicos. Ainda deve ficar dois meses distante do trabalho, desfalcando o já minguado policiamento gaúcho.
Na noite da primeira partida pela semifinal da Copa do Brasil, o soldado avistou uma briga de torcedores na Rótula do Papa, próxima ao Olímpico. Eram uns 60, recorda ele. Todos gremistas, todos trocando socos e pontapés. Leandro avançou sobre o tumulto com outro brigadiano, ambos com cães de guarda – nenhum com cassetete, que policial com cachorro nunca usa cassetete. A garrafa arremessada acertou a lateral do capacete e, mesmo assim, seu crânio rachou. Tomado pela adrenalina, ainda sem sentir dor, o soldado ergueu o torcedor furioso do chão, o encaminhou à viatura e, juntos, foram receber atendimento no Hospital de Pronto Socorro (HPS).
“Não sei se o cara queria atingir a mim ou a outra pessoa. Mas, infelizmente, isso faz parte da profissão. A gente luta para diminuir a violência, mas às vezes somos alvo dela”, reflete Leandro.O brigadiano, cuja primeira filha deve nascer em 15 dias, seguiu do HPS para a internação. Seu agressor assinou um termo circunstanciado e foi solto em poucas horas. Quem critica essa disparidade é o tenente-coronel José Riccardi Guimarães, presidente da Associação dos Oficiais da Brigada Militar: “Essa é a falência do sistema jurídico-prisional. É isso o que estamos vivendo. Nem o cara que come criancinha fica preso. Imagina o cara que agride um brigadiano”. (Zero Hora. 20/06/12 - Página 40).
Leandro, 25 anos, atendeu ZH por telefone ontem à noite, deitado em uma cama do Hospital Militar, onde aguarda para hoje a alta dos médicos. Ainda deve ficar dois meses distante do trabalho, desfalcando o já minguado policiamento gaúcho.
Na noite da primeira partida pela semifinal da Copa do Brasil, o soldado avistou uma briga de torcedores na Rótula do Papa, próxima ao Olímpico. Eram uns 60, recorda ele. Todos gremistas, todos trocando socos e pontapés. Leandro avançou sobre o tumulto com outro brigadiano, ambos com cães de guarda – nenhum com cassetete, que policial com cachorro nunca usa cassetete. A garrafa arremessada acertou a lateral do capacete e, mesmo assim, seu crânio rachou. Tomado pela adrenalina, ainda sem sentir dor, o soldado ergueu o torcedor furioso do chão, o encaminhou à viatura e, juntos, foram receber atendimento no Hospital de Pronto Socorro (HPS).
“Não sei se o cara queria atingir a mim ou a outra pessoa. Mas, infelizmente, isso faz parte da profissão. A gente luta para diminuir a violência, mas às vezes somos alvo dela”, reflete Leandro.O brigadiano, cuja primeira filha deve nascer em 15 dias, seguiu do HPS para a internação. Seu agressor assinou um termo circunstanciado e foi solto em poucas horas. Quem critica essa disparidade é o tenente-coronel José Riccardi Guimarães, presidente da Associação dos Oficiais da Brigada Militar: “Essa é a falência do sistema jurídico-prisional. É isso o que estamos vivendo. Nem o cara que come criancinha fica preso. Imagina o cara que agride um brigadiano”. (Zero Hora. 20/06/12 - Página 40).
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