quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Em velório de sargento morto, Tarso classifica operação da polícia paranaense como "clandestina"

Reunião da cúpula de segurança do Estado foi marcada para o final desta manhã no Palácio do Piratini


Em velório de sargento morto, Tarso classifica operação da polícia paranaense como "clandestina" Emílio Pedroso/
Secretário de segurança estadual, Airton Michels, esteve presente no velório Foto: Emílio Pedroso

Durante o velório do sargento morto nesta quinta-feira, o governador Tarso Genro classificou a operação da polícia paranaense como "clandestina". Uma reunião de emergência com a cúpula de segurança do Estado foi marcada para o final desta manhã no Palácio do Piratini. Estarão presentes Tarso, o secretário estadual de Segurança, Airton Michels — que também esteve no velório —, e o chefe de Polícia Civil do Rio Grande do Sul, delegado Ranolfo Vieira Júnior.

— Vamos à mais profunda avaliação deste tema, para que episódios como este não se repitam. Aqui não é terra de ninguém. As pessoas não podem entrar aqui ilegalmente e fazer operações clandestinas — afirmou.

Na quarta-feira, a ação de policiais paranaense para libertar de cárcere privado dois empresários resultou na morte do sargento Ariel da Silva, 40 anos, e do refém Lírio Persch, 50 anos.


Foto: Emílio Pedroso

Desde 1h30min desta quinta-feira, familiares e amigos acompanharam o ato fúnebre do policial no Cemitério Memorial Parque da Colina, em Cachoeirinha. O corpo foi enterrado às 11h.

Nascido em Porto Alegre, Ariel dedicou 21 dos seus 40 anos à BM e ao 17º BPM de Gravataí, na Região Metropolitana. Ele possuía mais sete irmãos.
(http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/policia/noticia).

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