quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

BM REFUTA IDEIA DE ATAQUE POR SARGENTO (Correio do Povo. Página 22)


A Brigada Militar (BM) refuta a hipótese de que o 1º sargento da Brigada Militar Ariel da Silva tenha sido morto, na madrugada de 21 de dezembro, em Gravataí, por ter atacado, a tiros, policiais paranaenses que ocupavam uma viatura discreta em operação não oficial no Rio Grande do Sul. Esta versão foi sustentada ontem nos depoimentos dos agentes, prestados à Polícia Civil gaúcha, na Capital. Para o comandante do Policiamento Metropolitano da BM, coronel Silanus Mello, somente as revelações promovidas pelo inquérito policial e, sobretudo, as provas periciais é que poderão elucidar as circunstâncias sobre como Ariel foi alvejado e morto por tiros disparados pelos policiais civis paranaenses. "Infelizmente, nunca teremos a versão do sargento Ariel para confrontar o que está sendo dito a seu respeito", lamentou. Na avaliação de Silanus, um militar com mais de 20 anos de carreira jamais faria uma perseguição ou abordagem de alto risco. "Ele não era um recruta. Era um policial militar experiente. Não abordaria sozinho um carro com películas escuras nos vidros e, muito menos, se tivesse identificado a presença de três homens armados dentro deste automóvel. Caso tivesse desconfiança consistente, Ariel chamaria reforço da Brigada para a abordagem", defendeu o oficial. O coronel afirmou que acompanha a repercussão dos depoimentos dos agentes paranaenses pela imprensa. 

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