quarta-feira, 19 de maio de 2010

Homicidios caem no RS


Pelo segundo mês consecutivo em 2010, o número de homicídios caiu no Estado em relação ao ano passado. A redução segue uma tendência também registrada em outros crimes monitorados pela Secretaria da Segurança Pública (SSP). Com a redução de 16,4% no total de assassinatos ocorridos em abril, acabaram sendo poupadas 23 vidas em relação ao mesmo período de 2009. Apesar disso, o número de crimes ainda é alto: uma pessoa é morta a cada seis horas no Rio Grande do Sul. Segundo o levantamento, cerca 20% dos casos foram registrados na Capital. Alvorada, na Região Metropolitana, em segundo lugar, foi cenário de 7% dos crimes. Para conter os homicídios, as autoridades policiais optaram pelo combate às drogas, por trás da maioria das mortes ocorridas no Estado. O número de prisões de traficantes aumentou 6,4% em relação ao ano passado. Pela estatística, de cada 10 autuações em flagrante por venda de entorpecentes, quatro foram registradas em Porto Alegre. Como resultado da guerra contra o tráfico, 19 criminosos foram para a cadeia por dia no Estado. Quase um por hora. O número de usuários autuados, no entanto, diminuiu. Mesmo assim, diariamente 23 deles tiveram a droga que portavam apreendida por policiais. O levantamento da secretaria também traz alento aos motoristas gaúchos. Ocorreram quedas significativas no número de roubo (com violência ou ameaça) e furto (na ausência da vítima) de veículos no mês passado – 25% e 7%, respectivamente. No caso dos roubos, a redução segue tendência iniciada no segundo semestre de 2008. Na prática, os ladrões levaram 390 carros a menos na comparação com abril de 2009. Uma queda que não evitou que cerca de 2 mil motoristas ficassem a pé por causa da ação de criminosos. Uma vítima a cada 20 minutos. Segundo o levantamento, os motoristas de Porto Alegre continuam sendo os preferidos pelos bandidos. Apesar de o município ter 14,5% da frota gaúcha, concentrou cerca de 30% dos crimes. A explicação das autoridades policiais para isso é de que muitas quadrilhas sediadas em cidades da Região Metropolitana encontram em Porto Alegre maior oferta de veículos. “Os assaltantes encontram em bairros nobres de Porto Alegre os veículos mais visados pelos mercados de clonagem e desmanche, como os utilitários e os carros quatro portas com motores potentes”, explica o delegado Heliomar Franco, titular da Delegacia de Roubo de Veículos. (Zero Hora, 19/05, página 42).

Prisões por tráfico em Canoas

A cada dois dias, três pessoas são presas por tráfico de drogas em Canoas pela Brigada Militar. O número significa um aumento de mais de 40% em relação ao mesmo período do ano passado. Foram levados em conta os quatro primeiros meses do ano. A maioria das capturas envolve a venda de crack. “Nossas pesquisas mostram que o tráfico está por trás da grande maioria dos outros crimes. Por isso, aumentamos o cerco, fizemos mais prisões desse tipo de crime”, acredita o chefe do Serviço de Inteligência do Comando de Policiamento Metropolitano, major Adriano Klafke. Para o major, alguns componentes transformam Canoas no principal pólo de tráfico do Estado: a cidade é segunda economia gaúcha, há muitos loteamentos novos e a rede viária possibilita fácil saída para qualquer cidade da região e do Interior. “Não é à toa que as principais quadrilhas do Estado têm sede ou ramificação em Canoas”, diz Klafke. No mês passado, a Polícia Civil de Tramandaí, em ação conjunta com o 15º BPM, conseguiu capturar em Canoas Sebastião Ferreira de Lima, o Bastião, o homem suspeito de ser o principal traficante do litoral gaúcho. (Zero Hora, 19/05, página 43).

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