(Zero Hora, página 33) Ao fim de uma ação policial no bairro Rio Branco na noite de ontem, (17/05) servidores do 15° Batalhão da Polícia Militar de Canoas, na Região Metropolitana, descobriram um vídeo com cenas de suposta tortura. O material estava no celular do preso, um homem de 23 anos que era monitorado pelo setor de inteligência do batalhão. Quando percebeu que estava sendo seguido, o homem tentou fugir. Segundo relato da Brigada Militar, ele chegou a jogar o Uno branco em que estava contra o capitão João Marcelo Gonçalves, na Rua Tiradentes. O policial escapou ileso. Na sequência, o suspeito, que estava com uma pistola, entregou-se. “A gente encontrou o aparelho e junto tinha um chip. A gente foi verificar qual era a situação daquele chip. Ao colocarmos em um aparelho celular, tinha um vídeo de alguém cortando a orelha de uma pessoa”, disse o capitão. As imagens não identificam se o autor da suposta tortura é o suspeito de planejar o assalto. A vítima, com as mãos amarradas, grita enquanto um pedaço de sua orelha direita é cortado. Ao mesmo tempo, uma voz faz perguntas. “Geralmente eles (criminosos) carregam fotos com armas, gravam os crimes”, explicou Gonçalves. A vítima, aparentemente um rapaz de cerca de 20 anos, não foi identificada. O suspeito garantiu, em depoimento informal aos policiais, que o vídeo não passa de uma brincadeira. Até a 0h45min de hoje, a Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) ainda não havia lavrado o flagrante por tentativa de homicídio contra o capitão e porte ilegal de arma. Ela também não confirmou o nome do homem. O setor de inteligência do 15° BPM analisa o material. A Polícia Civil também deve apurar o caso.
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