segunda-feira, 1 de julho de 2013

BM e PC apresentam balanço das ações na manifestação do dia 27


Policiamento em prontidão
A estratégia de policiamento ostensivo adotada pela Brigada Militar foi considerada fundamental pela cúpula da Segurança Pública para evitar saques ao comércio e maiores danos aos patrimônios público e privado durante os protestos da quinta-feira (27). Essa foi a avaliação do chefe do Estado Maior da BM, coronel Alceu Freitas, e do diretor do Departamento de Polícia Metropolitana da Polícia Civil, delegado Antonio Vicente Nunes, que concederam entrevista coletiva nesta sexta-feira (28), no QG da BM, na Capital. 

Freitas afirmou que a reorganização do efetivo após a manifestação minimizou os prejuízos causados pela ação de vândalos. Das 18 pessoas detidas, cinco foram presas em flagrante durante a manifestação na Praça da Matriz e em outros bairros. Ao contrário dos protestos anteriores, Freitas destacou que o trabalho ostensivo dos policiais na mobilização popular - que reuniu 5 mil participantes - e as medidas preventivas, como revistas em suspeitos, evitaram danos maiores.
Pelotão de motos de Canoas
O oficial revelou preocupação com a reação de moradores da Cidade Baixa, que se organizaram em grupos para impedir o vandalismo no bairro. "A nossa orientação aos moradores ou associações de bairros é de que não tenham esse tipo de atitude. Queremos interagir e coletar informações para poder qualificar o nosso trabalho". Apesar das depredações, nenhum saque a estabelecimentos comerciais foi registrado.
Pelotão de motos para pronto emprego
Ao destacar que os policiais foram aplaudidos pelos moradores, o coronel classificou como positiva a atuação da BM para coibir a ação de vândalos. Além de garantir que qualquer excesso cometido por policiais será apurado pela corporação, Freitas explicou as estratégias para as possíveis mobilizações da próxima semana: "nossa ideia é qualificar a patrulha motorizada e a pé, a fim de dar uma resposta mais rápida nos locais onde estiverem ocorrendo problemas".

Polícia Civil
Coronel STOCKER
O diretor do Departamento de Polícia Metropolitana da Polícia Civil, delegado Antonio Vicente Nunes, rebateu a tese de que a instituição investiga pessoas por motivação ideológica. "A Polícia Civil atua dentro do seu ordenamento jurídico. Investigamos fatos, e não pessoas. À polícia interessa os fatos. Temos hoje pessoas que cometeram crimes e não interessa se são de esquerda ou de direita ou qual o credo". O delegado apontou que, em média, 30% dos detidos nos protestos tem menos de 18 anos.

Proteção da Prefeitura de Porto Alegre/RS
Sobre o perfil dos participantes das manifestações, o delegado comparou os diferentes grupos. "Há uma diferença bastante acentuada entre manifestantes, vândalos e ladrões. Aqueles que cometem os crimes nós vamos investigar, e é isso que a gente está fazendo através dos inquéritos policiais". Seis inquéritos já foram remetidos ao Judiciário, além de 15 pessoas indiciadas. A maioria, cerca de 80%, com antecedentes criminais. "Tivemos outros 14 inquéritos instaurados, mas não quer dizer que nós vamos ficar somente com esses".
Proteção da Pref. POA/RS
Das 18 pessoas detidas, cinco foram presas em flagrante, duas assinaram Termo Circunstanciado (infração de menor potencial ofensivo) e três preencheram Boletim de Ocorrência e serão alvo de investigação. Um adolescente foi apreendido e apresentado ao Ministério Público e outros sete foram encaminhados a familiares.

Cia de Operações Especiais
 


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