Apesar da força-tarefa da Brigada Militar para conter os
homicídios na Região Metropolitana – a área mais crítica do Estado –, os
assassinatos cresceram 11% em junho deste ano em relação ao mesmo período de
2011 no Rio Grande do Sul. O número passou de 120 para 133. Divulgados pela
Secretaria da Segurança Pública, os dados de criminalidade apontam o
crescimento também de roubo com morte (latrocínio) e de roubo de veículos. Duzentos
policiais militares deslocados do Interior atuam desde maio nas zonas norte e
leste de Porto Alegre e em bairros de Cachoeirinha, Alvorada, Viamão e
Gravataí. Desde então, houve redução dos homicídios na região, segundo o
secretário da Segurança, Airton Michels, o que motivou a prorrogação da
força-tarefa até setembro. “Não podemos aplicar a força-tarefa em todo o
Estado, procuramos colocá-la nas áreas de maior concentração”, explica o secretário.
Michels observa que o aumento de homicídios é um fenômeno nacional, que foi
tratado esta semana em um encontro entre os secretários da Segurança Pública do
Brasil. No Rio Grande do Sul, segundo Michels, 70% das vítimas de homicídios são
pessoas com antecedentes criminais. “Mesmo que grande parte das vítimas de
homicídios seja de pessoas infratoras, não nos conformamos e não estamos
satisfeitos com os índices, temos que trabalhar para melhorar isso”, afirma
Michels. O secretário chama a atenção para o trabalho da polícia no combate ao
tráfico de drogas, especialmente em operações que desestabilizam os líderes de
pontos de venda drogas – e que muitas vezes dão origem a uma disputa pela nova
liderança, o que provoca mais homicídios. Em comparação com o mesmo mês do ano
anterior, diminuíram os registros de tráfico e posse de drogas, furtos, furtos
de veículos, roubos, extorsão e estelionato. (Zero-Hora. Página 40 com dados estatísticos).
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