Foi recuperado na Rua Pedro Weingartner nº233, Bairro Centro
Canoas no dia 26/07/32012 o veículo I/HYUNDAI I30 2.0 placas IQZ1496 de cor
preta do Município de Dois Irmãos que estava clonado. Após diligencia no local e
contato com o proprietário, via telefone, o qual informou que seu veículo
encontrava- se em Foz do Iguaçu, e que possui teto solar, sendo que o
apreendido não possui teto solar, este ainda compareceu ao local com os
documentos do veículo e com a ocorrência referente a multas que estava
recebendo em seu nome. O veiculo foi recolhido, mas como o carro estava estacionado em via publica ninguém foi preso.
sábado, 28 de julho de 2012
sexta-feira, 27 de julho de 2012
PRISÃO E FORAGIDO
Foi preso na Rua Veranópolis, no bairro Rio Branco, em Canoas/RS
um individuo suspeito de trafico de drogas com antecedentes por furto
qualificado, furto e arrombamento, arrombamento em estabelecimento comercial, roubo
a pedestre e furto descuido na situação de FORAGIDO.
Recuperação de Veiculo
Foi recuperado em 26/07/2012 na Rua Tramandaí, no bairro
Estância Velha, em Canoas, RS POLO CLAS. 1.8 MI, placas LCQ3814, de cor branca,
em ocorrência de ROUBO.
NEM FORÇA-TAREFA CONTEVE HOMICIDIOS NO ESTADO
Apesar da força-tarefa da Brigada Militar para conter os
homicídios na Região Metropolitana – a área mais crítica do Estado –, os
assassinatos cresceram 11% em junho deste ano em relação ao mesmo período de
2011 no Rio Grande do Sul. O número passou de 120 para 133. Divulgados pela
Secretaria da Segurança Pública, os dados de criminalidade apontam o
crescimento também de roubo com morte (latrocínio) e de roubo de veículos. Duzentos
policiais militares deslocados do Interior atuam desde maio nas zonas norte e
leste de Porto Alegre e em bairros de Cachoeirinha, Alvorada, Viamão e
Gravataí. Desde então, houve redução dos homicídios na região, segundo o
secretário da Segurança, Airton Michels, o que motivou a prorrogação da
força-tarefa até setembro. “Não podemos aplicar a força-tarefa em todo o
Estado, procuramos colocá-la nas áreas de maior concentração”, explica o secretário.
Michels observa que o aumento de homicídios é um fenômeno nacional, que foi
tratado esta semana em um encontro entre os secretários da Segurança Pública do
Brasil. No Rio Grande do Sul, segundo Michels, 70% das vítimas de homicídios são
pessoas com antecedentes criminais. “Mesmo que grande parte das vítimas de
homicídios seja de pessoas infratoras, não nos conformamos e não estamos
satisfeitos com os índices, temos que trabalhar para melhorar isso”, afirma
Michels. O secretário chama a atenção para o trabalho da polícia no combate ao
tráfico de drogas, especialmente em operações que desestabilizam os líderes de
pontos de venda drogas – e que muitas vezes dão origem a uma disputa pela nova
liderança, o que provoca mais homicídios. Em comparação com o mesmo mês do ano
anterior, diminuíram os registros de tráfico e posse de drogas, furtos, furtos
de veículos, roubos, extorsão e estelionato. (Zero-Hora. Página 40 com dados estatísticos).
quarta-feira, 25 de julho de 2012
Jovem troca casa da avó por pedra do crack
Idosa vive em condições desumanas no que restou do lar. Sobraram só o piso e as paredes quebradas. Tudo foi entregue pelo neto aos traficantes
Idosa mora sozinha no que restou de sua casa, em Alvorada
Foto:
Lívia Stumpf / Especial
Em um cantinho escuro, dentro de um saco plástico, estão as
lembranças boas que ainda sobraram à aposentada Eva Marisa da Silva, 63
anos. No centro das atenções de cada uma das fotos está,
invariavelmente, o neto que ela criou. São todas antigas, com o menino
sorridente e cheio de objetivos ambiciosos. Seguisse o curso que
sonhava, hoje, aos 22 anos, Jefferson Trocatio Soares poderia ser uma
das estrelas do meio-campo do Grêmio.
Mas não foi o que aconteceu. Desde abril, Jefferson está no Presídio Central. Parou na cadeia ao ser flagrado furtando eletrodomésticos de uma casa vizinha. Antes, havia deixado para trás, no Bairro Jardim Porto Alegre, em Alvorada, o rastro destruidor do crack.
Defendeu-se atirando café
Do lar da avó, de alvenaria, com três quartos, ficaram só as paredes quebradas e o piso. Em duas semanas, antes de ser preso, ele entregou eletrodomésticos, móveis, portas, janelas, forros, telhas e fios a traficantes. Segurando uma vassoura no pátio, ela lembrou seu último ato de resistência:
- Um desses (traficantes) chegou a me ameaçar, apontou uma arma. Joguei café nele e mandei atirar.
Ela não falou com mais ninguém nos últimos três meses. Magra e fraca, ela lamenta:
- Não sei o que eu fiz para merecer isso. Mas tá bom assim.
A avó vive sem luz, já não tem dinheiro para comprar gás e, para ter água, precisa encher os baldes na torneira da frente. Como não há telhas, restou refugiar-se na garagem.
Eva dorme em um pedaço de espuma, que um dia foi um colchão, com umas poucas cobertas. Um pano improvisado é o travesseiro. Nos últimos dias do neto em casa, ele dormia no colchão. Ela, em um tapete.
Precisa escapar das goteiras
Eva deita em um canto, que é um dos únicos espaços não atingidos pelas goteiras. Mas, quando chove para valer, a água entra por baixo da porta. Para se defender das noites frias, ela improvisou chapas de compensado nos buracos deixados pelo neto nas janelas da garagem.
Eva: "Não sou muito de comer"
Eva não sabe o que vai comer amanhã. O que ela chama de cozinha é um compensado sustentado por tijolos na garagem. Ali estão sacos com arroz, sal e café.
- Nunca fui muito de comer. Pego arroz, batata e compro um osso ou consigo com alguém - justifica.
Ela cozinha uma vez por semana com fogo feito no chão do pátio. Nos outros dias da semana, diz que come frio. Não tem dinheiro para o gás e, se tivesse, não compraria:
- Para que? Para me levarem o botijão de novo?
A tristeza é inegável quando ela caminha pelo "esqueleto" da casa e vê o espaço onde ficava a cozinha.
Reforma engoliu salário
Foi a segunda vez, em apenas dois anos, que Jefferson destruiu a residência. Depois da primeira, ainda trabalhando como cozinheira e vivendo com o marido, Eva se reergueu. Reformou e mobiliou tudo.
Endividou-se com empréstimos e, em março, desabou. O marido desistiu de brigar com Jefferson e foi embora. Então, a casa foi depenada novamente. Afastada do trabalho por artrose, vive com R$ 100 por mês. É a sobra da aposentadoria. O resto serve para pagar dívidas. E não tem a quem apelar. A mãe de Jefferson, sua filha, sumiu quando ele era pequeno. Seu outro filho, ela ouviu dizer que morreu.
Aos 15 anos, trocou a bola pelo crack
Desde que Jefferson era criança, sempre foi o xodó da avó. Eva ficou com a guarda e, com a ajuda do marido, encaminhou o menino.
- Estudou em colégio particular e começou a jogar no Grêmio. Às vezes, fico pensando o que aconteceu para o meu Jeffi cair assim.
O piá parou no segundo ano do Ensino Médio. Aos 14 anos, uma lesão séria num braço o tirou do Grêmio. Ainda tentou a sorte em outros times, mas, aos 15 anos, desistiu.
- Ele enchia a mochila de roupas e sumia - lembra a avó.
Eva só notou que a situação era crítica há dois anos, quando ele fez a primeira limpa na casa. Quando o marido desistiu, passou de avó à refém. Viu, impotente, seu quarto "sumir", trocado por crack.
A última esperança
Eva chora ao lembrar que o neto passou o aniversário na cadeia:
- Aquilo é um campo de guerra. Só espero que ele aprenda...
Na semana passada, conseguiu visitá-lo no Central. Foi quando arrumou dinheiro para o ônibus:
- Ainda confio que vamos reerguer nossas vidas.
(http://zerohora.clicrbs.com.br)
Mas não foi o que aconteceu. Desde abril, Jefferson está no Presídio Central. Parou na cadeia ao ser flagrado furtando eletrodomésticos de uma casa vizinha. Antes, havia deixado para trás, no Bairro Jardim Porto Alegre, em Alvorada, o rastro destruidor do crack.
Defendeu-se atirando café
Do lar da avó, de alvenaria, com três quartos, ficaram só as paredes quebradas e o piso. Em duas semanas, antes de ser preso, ele entregou eletrodomésticos, móveis, portas, janelas, forros, telhas e fios a traficantes. Segurando uma vassoura no pátio, ela lembrou seu último ato de resistência:
- Um desses (traficantes) chegou a me ameaçar, apontou uma arma. Joguei café nele e mandei atirar.
Ela não falou com mais ninguém nos últimos três meses. Magra e fraca, ela lamenta:
- Não sei o que eu fiz para merecer isso. Mas tá bom assim.
A avó vive sem luz, já não tem dinheiro para comprar gás e, para ter água, precisa encher os baldes na torneira da frente. Como não há telhas, restou refugiar-se na garagem.
Eva dorme em um pedaço de espuma, que um dia foi um colchão, com umas poucas cobertas. Um pano improvisado é o travesseiro. Nos últimos dias do neto em casa, ele dormia no colchão. Ela, em um tapete.
Precisa escapar das goteiras
Eva deita em um canto, que é um dos únicos espaços não atingidos pelas goteiras. Mas, quando chove para valer, a água entra por baixo da porta. Para se defender das noites frias, ela improvisou chapas de compensado nos buracos deixados pelo neto nas janelas da garagem.
Eva: "Não sou muito de comer"
Eva não sabe o que vai comer amanhã. O que ela chama de cozinha é um compensado sustentado por tijolos na garagem. Ali estão sacos com arroz, sal e café.
- Nunca fui muito de comer. Pego arroz, batata e compro um osso ou consigo com alguém - justifica.
Ela cozinha uma vez por semana com fogo feito no chão do pátio. Nos outros dias da semana, diz que come frio. Não tem dinheiro para o gás e, se tivesse, não compraria:
- Para que? Para me levarem o botijão de novo?
A tristeza é inegável quando ela caminha pelo "esqueleto" da casa e vê o espaço onde ficava a cozinha.
Reforma engoliu salário
Foi a segunda vez, em apenas dois anos, que Jefferson destruiu a residência. Depois da primeira, ainda trabalhando como cozinheira e vivendo com o marido, Eva se reergueu. Reformou e mobiliou tudo.
Endividou-se com empréstimos e, em março, desabou. O marido desistiu de brigar com Jefferson e foi embora. Então, a casa foi depenada novamente. Afastada do trabalho por artrose, vive com R$ 100 por mês. É a sobra da aposentadoria. O resto serve para pagar dívidas. E não tem a quem apelar. A mãe de Jefferson, sua filha, sumiu quando ele era pequeno. Seu outro filho, ela ouviu dizer que morreu.
Aos 15 anos, trocou a bola pelo crack
Desde que Jefferson era criança, sempre foi o xodó da avó. Eva ficou com a guarda e, com a ajuda do marido, encaminhou o menino.
- Estudou em colégio particular e começou a jogar no Grêmio. Às vezes, fico pensando o que aconteceu para o meu Jeffi cair assim.
O piá parou no segundo ano do Ensino Médio. Aos 14 anos, uma lesão séria num braço o tirou do Grêmio. Ainda tentou a sorte em outros times, mas, aos 15 anos, desistiu.
- Ele enchia a mochila de roupas e sumia - lembra a avó.
Eva só notou que a situação era crítica há dois anos, quando ele fez a primeira limpa na casa. Quando o marido desistiu, passou de avó à refém. Viu, impotente, seu quarto "sumir", trocado por crack.
A última esperança
Eva chora ao lembrar que o neto passou o aniversário na cadeia:
- Aquilo é um campo de guerra. Só espero que ele aprenda...
Na semana passada, conseguiu visitá-lo no Central. Foi quando arrumou dinheiro para o ônibus:
- Ainda confio que vamos reerguer nossas vidas.
(http://zerohora.clicrbs.com.br)
Para o trafico R$ 150 em crack vale uma vida
Traficantes suspeitas de matar neto por dívida de R$ 150 em crack são presas em Viamão
Operação da Polícia Civil com cerca de 60 policiais da 1ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana (DPRM) cumpriu sete mandatos
A polícia apreendeu câmeras de segurança, drogas, um veículo, um computador e dinheiro
Foto:
Polícia Civil / Divulgação
A Polícia Civil deflagrou na manhã desta quarta-feira em Viamão a
Operação Grande Família, que tem por objetivo combater duas quadrilhas
que praticam tráfico de drogas e homicídios em Viamão. Cerca de 60
policiais da 1ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana (DPRM)
cumpriram sete mandados de busca e apreensão e cinco de prisão.
A operação recebeu este nome porque as duas quadrilhas investigadas são chefiadas por irmãs. Até o momento, seis pessoas foram presas, incluindo as líderes, sendo quatro mulheres e dois homens. Uma criança de 13 anos também foi apreendida. Com estas pessoas, a Polícia apreendeu droga, um veículo Pálio Aadventure, câmeras de segurança, um computador e dinheiro.
Entre os pertences de uma das traficantes foi encontrado um cartão do bolsa família. As matriarcas do tráfico tem como particularidade colocar o tráfico acima da própria família. Entre os presos, duas mulheres presas são suspeitas de terem mandado executar o neto por uma dívida de 30 pedras de crack, avaliados em 150 reais. A casa onde os indivíduos foram presos é protegida por portões altos com pontas de ferro, cerca elétrica e câmeras de monitoramento.
Os presos e materiais apreendidos serão encaminhados à 3ª DP de Viamão. A Operação Grande Família prossegue no cumprimento dos mandados.
(http://zerohora.clicrbs.com.br).
A operação recebeu este nome porque as duas quadrilhas investigadas são chefiadas por irmãs. Até o momento, seis pessoas foram presas, incluindo as líderes, sendo quatro mulheres e dois homens. Uma criança de 13 anos também foi apreendida. Com estas pessoas, a Polícia apreendeu droga, um veículo Pálio Aadventure, câmeras de segurança, um computador e dinheiro.
Entre os pertences de uma das traficantes foi encontrado um cartão do bolsa família. As matriarcas do tráfico tem como particularidade colocar o tráfico acima da própria família. Entre os presos, duas mulheres presas são suspeitas de terem mandado executar o neto por uma dívida de 30 pedras de crack, avaliados em 150 reais. A casa onde os indivíduos foram presos é protegida por portões altos com pontas de ferro, cerca elétrica e câmeras de monitoramento.
Os presos e materiais apreendidos serão encaminhados à 3ª DP de Viamão. A Operação Grande Família prossegue no cumprimento dos mandados.
(http://zerohora.clicrbs.com.br).
PM morta no Alemão é enterrada com honras militares. O coronel Erir Costa Filho lamentou a morte da policial, mas não quis comentar as investigações e a prisão de suspeitos
Foi sepultado na manhã desta quarta-feira o corpo da policial Fabiana Aparecida Souza,
30 anos, morta na segunda-feira em confronto com traficantes no
Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. Com honras militares, o velório
foi acompanhado por parentes, amigos e autoridades da Polícia Militar.
O velório foi realizado desde o início da manhã desta quarta-feira na capela do Cemitério Riachuelo, em Valença, interior do Estado do Rio de Janeiro, cidade natal da policial.
A delegada-chefe da Polícia Civil, Martha Rocha, o comandante geral da PM, Erir Costa Filho, e o comandante das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), Rogério Seabra, acompanharam as homenagens. Por volta das 9h, o caixão desceu à capela, seguido por policiais e colegas da soldado.
A banda marcial da PM e uma salva de três tiros fizeram as honras militares ao cortejo. Pétalas de rosa foram jogadas de helicóptero ao fim da cerimônia, sob aplausos de familiares.
— Ela morreu lutando pela nossa sociedade — afirmou a prima Laís da Rocha Alves, de 38 anos.
— Ela era muito alegre e sempre prestativa. Fiquei em choque com a notícia — completou.
Muito abalada e amparada por colegas, a irmã da soldado, a também policial Luciana Souza, não falou com a imprensa.
O coronel Erir Costa Filho lamentou a morte da PM, mas não quis comentar as investigações e a prisão de suspeitos.
— Foi uma perda irreparável para a PM e para o Estado. Toda perda é difícil, mas perder uma policial feminina é ainda mais emblemático e mais triste — disse Costa Filho.
O velório foi realizado desde o início da manhã desta quarta-feira na capela do Cemitério Riachuelo, em Valença, interior do Estado do Rio de Janeiro, cidade natal da policial.
A delegada-chefe da Polícia Civil, Martha Rocha, o comandante geral da PM, Erir Costa Filho, e o comandante das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), Rogério Seabra, acompanharam as homenagens. Por volta das 9h, o caixão desceu à capela, seguido por policiais e colegas da soldado.
A banda marcial da PM e uma salva de três tiros fizeram as honras militares ao cortejo. Pétalas de rosa foram jogadas de helicóptero ao fim da cerimônia, sob aplausos de familiares.
— Ela morreu lutando pela nossa sociedade — afirmou a prima Laís da Rocha Alves, de 38 anos.
— Ela era muito alegre e sempre prestativa. Fiquei em choque com a notícia — completou.
Muito abalada e amparada por colegas, a irmã da soldado, a também policial Luciana Souza, não falou com a imprensa.
O coronel Erir Costa Filho lamentou a morte da PM, mas não quis comentar as investigações e a prisão de suspeitos.
— Foi uma perda irreparável para a PM e para o Estado. Toda perda é difícil, mas perder uma policial feminina é ainda mais emblemático e mais triste — disse Costa Filho.
FAMÍLIAS SÃO RETIRADAS DE ÁREA INVADIDA
Cerca de 250 famílias foram retiradas ontem de uma
área irregular em Alvorada determinada pelo Tribunal de Justiça. O cumprimento
da liminar ocorreu a partir das 6h e atende solicitação da juíza de Direito
Nara Cristina Neumann Cano Saraiva, da 1ª Vara Cível da Comarca da cidade.
No total, 450 famílias vivem no Loteamento Morumby, que compreende uma parte
privada e outra da prefeitura. A ocupação aconteceu em agosto de 2011. A
princípio, todos seriam retirados, no entanto, o município conseguiu suspender
uma das liminares na tarde de ontem por 90 dias. Com isso, 200 famílias poderão
continuar no local por mais tempo. Segundo a prefeitura, o município conta com
12 mil famílias em áreas de risco.O presidente da Associação dos Moradores do Loteamento Morumby, Márcio Santos da Rosa, 34 anos, contou que o grupo invadiu a área - que seria zona de prostituição, drogadição e de constantes homicídios - por não ter para onde ir. A ação ocorreu com o auxílio da Brigada Militar e do Corpo de Bombeiros, após várias tentativas de realocação dos invasores. A decisão foi tomada em novembro de 2011, no entanto, após acordo entre moradores e proprietário, foi fixado novo prazo para desocupação voluntária. Durante esse período, aumentaram as moradias.
Conforme Joana Muller, 49 anos, que está no loteamento desde a invasão, quem pode ir para a casa de familiares, já deixou a área. Mas a maioria ainda não sabe o que fará. "Quando chegamos, era tudo mato, desabitado. Agora, querem construir um condomínio. Tenho cinco filhos, quatro netos e não sei como farei", disse. Já Carla Luciana Parede, 39 anos, com os cinco filhos e marido, conseguiu espaço, na garagem de uma amiga, para ficar enquanto tenta conseguir emprego e alugar o novo lar. "Sabíamos que isso poderia ocorrer, mas é desesperador", afirmou.
Reintegração de posse em Alvorada/RS
24/7/2012, às 6h, na rua José Lins do Rego, no Parque Morumbi
em Alvorada um efetivo de mais de 160 policiais militares comandados
pelo tenente coronel Júlio César Rocha Lopes, comandante do 24° Batalhão
de Polícia Militar (24º BPM), executaram o mandado de reintegração de
posse de uma área ocupada porpopulares no ano de 2011.
O efetivo composto por policiais do 1º Batalhão de Operações
Especiais (1ºBOE), do 4º Regimento de Polícia Montada (4º RPMon), do
Pelotão de Operações Especiais do 15º BPM e também do 24º BPM chegaram
por volta das 6h, no local da operação, onde de uma maneira técnica se
posicionaram no terreno para dar o início ao cumprimento do mandado
judicial.
No local permaneciam erguidas 90 residências com 99 famílias das 230 que ocuparam inicialmente a área. Esta evasão das famílias se deu devido ao contato prévio feito por PMs do 24°BPM, orientados pelo subcomandante do batalhão major Marcelo Couto, com os moradores do local. Neste contato os moradores eram informados sobre a irregularidade das residências e a maneira profissional e pacifica que a Brigada Militar iria atuar.
Além deste contato no local, foram realizadas reuniões preliminares com a liderança dos moradores e os órgãos que iriam atuar na operação, sempre visando a atuação de forma ordeira e pacífica.
O Tenente Coronel Florivaldo Pereira Damasceno, que está respondendo pelo Comando do CPM estava acompanhando a operação que teve seu térmiso as 14 horas da tarde desta terça-feira (24/7).
Além do efetivo da Brigada Militar a operação contou com agentes da Guarda Municipal de Alvorada, da Corsan, da Ceee, dos conselheiros tutelares, da Zoonose, do corpo de bombeiros, de enfermeiros da secretaria da saúde.
No local permaneciam erguidas 90 residências com 99 famílias das 230 que ocuparam inicialmente a área. Esta evasão das famílias se deu devido ao contato prévio feito por PMs do 24°BPM, orientados pelo subcomandante do batalhão major Marcelo Couto, com os moradores do local. Neste contato os moradores eram informados sobre a irregularidade das residências e a maneira profissional e pacifica que a Brigada Militar iria atuar.
Além deste contato no local, foram realizadas reuniões preliminares com a liderança dos moradores e os órgãos que iriam atuar na operação, sempre visando a atuação de forma ordeira e pacífica.
O Tenente Coronel Florivaldo Pereira Damasceno, que está respondendo pelo Comando do CPM estava acompanhando a operação que teve seu térmiso as 14 horas da tarde desta terça-feira (24/7).
Além do efetivo da Brigada Militar a operação contou com agentes da Guarda Municipal de Alvorada, da Corsan, da Ceee, dos conselheiros tutelares, da Zoonose, do corpo de bombeiros, de enfermeiros da secretaria da saúde.
terça-feira, 24 de julho de 2012
POLÍCIA TERÁ NOVO SISTEMA ANTIESCUTA - CUSTO NA PRIMEIRA ETAPA SERÁ DE R$ 35 MILHÕES
Para evitar
a interceptação de mensagens por criminosos, um grupo técnico da Secretaria da
Segurança Pública (SSP) concluiu um estudo sobre a troca do sistema de
comunicação usado por Brigada Militar, Polícia Civil, Superintendência dos
Serviços Penitenciários (Susepe) e Instituto-geral de Perícias (IGP). A
previsão é de que, no primeiro trimestre de 2013, policiais da Região
Metropolitana já estejam usando equipamentos digitais, em vez dos analógicos.
O atual sistema analógico transmite a voz como é falada, o que facilita a escuta clandestina. Já o digital transforma a voz em uma sequência de números, o que dificulta a interceptação por criminosos. Hoje, bandidos compram radiocomunicadores no Paraguai e conseguem escutar as transmissões na frequência da polícia. De acordo com o coronel Atamar Cabreira, diretor do Departamento de Gestão e Estratégia Operacional da SSP, traficantes e assaltantes de banco costumar monitorar as conversas para planejar suas ações e evitar flagrantes policiais. Na semana passada, por exemplo, uma quadrilha que roubou um caminhão de carga no Vale do Rio Pardo conseguiu escapar de uma perseguição ao interceptar as mensagens enviadas para viaturas da Brigada Militar.
Cabreira é um dos sete técnicos que participaram do estudo mantido em sigilo, chamado de Proposta para Digitalização da Radiocomunicação da Segurança Pública do Estado. O material tem 116 páginas e foi produzido a pedido do secretário da Segurança, Airton Michels. Na proposta, a digitalização do sistema é dividida em duas fases. A primeira, é a instalação na Região Metropolitana de Porto Alegre. A última é no Interior, sem data para ser implantada. “Por ter o maior contingente de moradores, a prioridade foi dada à Região Metropolitana”, afirmou o secretário-adjunto de Segurança, Juarez Pinheiro, encarregado por Michels de coordenar o estudo. A previsão é instalar 14 estações de transmissão de rádio nos municípios da Região Metropolitana. Esses equipamentos devem garantir a cobertura de 95% da área. Também devem ser adquiridos 3 mil rádios – entre equipamentos fixos e móveis – para serem distribuídos entre policiais, técnicos e colocados nas viaturas.
O atual sistema analógico transmite a voz como é falada, o que facilita a escuta clandestina. Já o digital transforma a voz em uma sequência de números, o que dificulta a interceptação por criminosos. Hoje, bandidos compram radiocomunicadores no Paraguai e conseguem escutar as transmissões na frequência da polícia. De acordo com o coronel Atamar Cabreira, diretor do Departamento de Gestão e Estratégia Operacional da SSP, traficantes e assaltantes de banco costumar monitorar as conversas para planejar suas ações e evitar flagrantes policiais. Na semana passada, por exemplo, uma quadrilha que roubou um caminhão de carga no Vale do Rio Pardo conseguiu escapar de uma perseguição ao interceptar as mensagens enviadas para viaturas da Brigada Militar.
Cabreira é um dos sete técnicos que participaram do estudo mantido em sigilo, chamado de Proposta para Digitalização da Radiocomunicação da Segurança Pública do Estado. O material tem 116 páginas e foi produzido a pedido do secretário da Segurança, Airton Michels. Na proposta, a digitalização do sistema é dividida em duas fases. A primeira, é a instalação na Região Metropolitana de Porto Alegre. A última é no Interior, sem data para ser implantada. “Por ter o maior contingente de moradores, a prioridade foi dada à Região Metropolitana”, afirmou o secretário-adjunto de Segurança, Juarez Pinheiro, encarregado por Michels de coordenar o estudo. A previsão é instalar 14 estações de transmissão de rádio nos municípios da Região Metropolitana. Esses equipamentos devem garantir a cobertura de 95% da área. Também devem ser adquiridos 3 mil rádios – entre equipamentos fixos e móveis – para serem distribuídos entre policiais, técnicos e colocados nas viaturas.
O
custo previsto para trocar o sistema analógico por digital na Região Metropolitana
é de R$ 35 milhões. Pinheiro acredita que, se tudo der certo, o edital para a
substituição do sistema deverá ser lançado em setembro. Está prevista a
substituição do Centro Integrado de Operações da Segurança Pública (Ciosp), que
funciona no sétimo andar do prédio da SSP, pelo Centro Integrado de Comando e
Controle (CIC), que irá operar nos andares inferiores do edifício. O Ciosp será
substituído porque usa tecnologia defasada, a analógica. Em 1998, foi o centro
de uma polêmica. Na sua montagem, as autoridades pretendiam adotar o sistema
digital. Mas a tecnologia pertencia a uma única empresa, que também era a
fornecedora dos equipamentos. O Estado e a empresa romperam o acordo e, por
falta de reposição de peças, o sistema acabou sucateado. Entre os problemas
decorrentes dessa situação, a comunicação com os carros patrulha tornou-se precária.
“Para evitarmos problema semelhante, vamos usar tecnologia aberta, o que
significa que não teremos fidelidade com um único fornecedor do sistema. Com
isso, poderemos usar equipamentos de quem tiver o menor preço”, disse Pinheiro.
(Zero Hora, 24/07/2012).
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