Operação prende chefes do tráfico em Sapucaia do Sul, mas droga não é encontrada

Operação Vila Trensurb começou a ser investigada há quatro meses pela Polícia Civil

A Polícia Civil divulgou na manhã desta sexta-feira um balanço preliminar da Operação Vila Trensurb, que busca coibir o tráfico de drogas no bairro de mesmo nome em Sapucaia do Sul, Região Metropolitana. Segundo o delegado da 2ª DP da cidade, Eduardo Moraes, que coordenou a operação, quatro criminosos foram detidos e outros dois mandados de prisão estão sendo expedidos contra traficantes da mesma quadrilha.

Além das quatro prisões — de três homens e uma mulher —, a polícia apreendeu cerca de R$ 500 em dinheiro, um revólver calibre 38, um automóvel Audi, que pertencia a um dos líderes do tráfico, além de celulares e aparelhos eletrônicos. Os líderes do tráfico na região, conhecidos como Nego Chico e Gordo, estão entre os detidos. Os presos serão encaminhados ao sistema prisional gaúcho.

No total, 10 mandados de busca e apreensão devem ser executados nesta sexta-feira
Foto: Ronaldo Bernardi/Agência RBS

Segundo o delegado Moraes, foram encontrados apenas resquícios de drogas nas residências dos traficantes.

— Encontramos uma quantidade bem menor de drogas do que era esperado. Os criminosos provavelmente esconderam a droga — disse Moraes, que informou que foram encontrados indícios de que a droga estava sendo embalada momentos antes do flagrante.

 

Foram encontrados apenas resquícios de drogas nas residências dos traficantes
Foto: Ronaldo Bernardi/Agência RBS

Serão cumpridos na Operação, ao todo, 10 mandados de busca e apreensão. Segundo o chefe de investigações da 2ª DP, Leandro Corrêa, investigação iniciou há quatro meses, e foi elaborada a partir de diversas denúncias de homicídios, roubo, furto e comércio ilegal de entorpecentes, principalmente crack.

— A partir dessas investigações conseguimos identificar quem está controlando o tráfico em vários pontos da Vila Trensurb — explica Corrêa.

Estão envolvidos na ação 70 policiais, 10 delegados e oficiais do Batalhão de Operações Especiais (BOE), além do apoio do Denarc com a utilização de cães farejadores.
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