BM promove brechó para ajudar soldado ferido na confusão do tatu-bola em Porto Alegre
O
Serviço de Assistência Social da Brigada Militar promoveu neste domingo um
brechó beneficente no Brique da Redenção, em Porto Alegre, para arrecadar
fundos para o soldado que se feriu na confusão do tatu-bola, relativo à Copa de
2014.
CONFIRA O VÍDEO - RELEMBRE A AGRESSÃO:
Eriston
Mateus de Moura Santos, 25 anos, sofreu traumatismo craniano devido a uma
pedrada na cabeça que levou durante o conflito no Largo Glênio Peres, em
outubro do ano passado. A isso, se seguiu uma doença neurológica grave que,
segundo médicos, não tem relação com o incidente, mas manteve o policial
hospitalizado. Apesar de ainda não haver confirmação por exames, a suspeita é
de que ele tenha uma rara doença neurológica, a Encefalite Anti-receptores de
NMDA.
Natural
de Cachoeira do Sul, a família do soldado relatou grandes gastos com
deslocamentos, hospedagem e medicamentos durante o período em que esteve
hospitalizado. No último sábado, o policial recebeu nova alta após duas semanas
internado no Hospital Ernesto Dornelles.
—
Para mim, tem sido um bênção porque não temos dinheiro para realizar todos os
tratamentos. Toda vez que vamos a Porto Alegre muda o medicamento e os gastos
são grandes — relatou a mãe do policial militar, Belquir de Moura Santos, 48
anos.
Segundo
os familiares, o soldado sente dor em todo o corpo, não voltou a falar e se
alimenta apenas por sonda. Na última internação, para realizar exames, teve
infecção hospitalar e pneumonia.
Integrante
do departamento de Saúde da BM, a tenente Dionês Gabana de Souza explica que os
medicamentos primários já foram fornecidos pela instituição. O brechó, segundo
ela, visa cobrir os gastos da família do policial enquanto novos procedimentos
não são autorizados pela Justiça.
Apesar
de não frequentar o Parque Farroupilha, a aposentada Neusa Capella Ferreira, 63
anos, explica que foi ao Brique da Redenção com o objetivo de participar do
brechó — não comprou nenhuma das roupas e dos calçados expostos, mas deixou a
sua contribuição em dinheiro. Outros dois eventos que arrecadaram cerca de R$ 2
mil também foram realizados em Cachoeira do Sul.
—
Eu acho que a pessoa que atirou a pedra tinha que ser identificada e
responsabilizada, chamada para contribuir com as despesas. Porque não é justo,
a pessoa está trabalhando, é atingida e as pessoas precisam se mobilizar para
que ela tenha um tratamento adequado — criticou a aposentada.
(zerohora.com.br).
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