Todos os soldados estarão nas ruas a partir
da próxima segunda-feira (22). No total, serão 1.827 destinados ao policiamento
ostensivo, e 620 para atuação no Corpo de Bombeiros.
Paraninfo da
turma de formandos, o governador Tarso Genro lembrou que a carreira na Brigada
Militar requer muito senso de responsabilidade, já que esses profissionais
possuem o monopólio do uso legítimo da força. "Vocês agora representam o Estado
democrático de direito e, mais do que isso, representam também a tradição
familiar espelhada na conduta, na história, na ética e na moral dos seus
familiares que hoje estão aqui".
O comandante-geral da Brigada
Militar, coronel Fábio Duarte Fernandes parabenizou os novos integrantes da
tropa. “Vocês ingressam em uma carreira em que colocam em risco suas próprias
vidas pela segurança da sociedade”, salientou. Ele também falou sobre os
investimentos que o Governo do Estado vem fazendo na área da segurança pública,
em equipamentos e recursos humanos.
De acordo com o coronel Fábio
Fernandes, o novo efetivo será distribuído prioritariamente entre as regiões com
maiores índices de criminalidade e nos pequenos municípios que possuem menos de
cinco policiais. Os Comandos Regionais de Policiamento Ostensivo (CRPOs) de
Porto Alegre, Região Metropolitana e Serra receberão o maior contingente, em
torno de mil policiais. "Há uma distribuição baseada em critérios técnicos, mas
todas as regiões do Estado receberão soldados", garantiu Fernandes.
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O governador também anunciou que remeterá à Assembleia
Legislativa dois projetos de lei que beneficiam a Corporação. O primeiro irá
aumentar a gratificação de permanência no serviço ativo, incentivo concedido
desde 2011 àqueles que optaram por prosseguir em atividade após cumprir as
exigências para a reserva.
Outro projeto permitirá a readaptação dos
policiais lesionados em missão para que suas carreiras não sejam interrompidas e
possam atingir postos mais elevados na carreira. "Transformando, portanto, este
incidente profissional não em uma diminuição das possibilidades de acesso, mas
em um reconhecimento do Estado, de que aquele soldado ou oficial, que está sendo
readaptado, pode prosseguir na sua carreira normalmente, galgando todos os
postos que ele teria possibilidade", defendeu Tarso.
Emoção
A
formatura foi marcada pela emoção dos novos praças. Formado pelo 19º Batalhão da
Polícia Militar, Róbson Reolon, 26 anos, está ansioso para iniciar o
patrulhamento nas ruas. "A emoção é muito grande porque fizemos um bom curso e
agora queremos trabalhar para servir da melhor forma possível". Para o bombeiro
Leonardo Andrades, 20 anos, o sentimento é de dever cumprido. "Agora eu espero
trabalho, estar na linha de frente e botar em prática tudo o que aprendemos".
Formaturas
Com duração de sete meses e 1,3 mil horas/aula, o
curso básico de formação policial militar incluiu aulas técnicas e humanísticas,
com disciplinas como Direitos Humanos, Defesa Pessoal, Medicina Legal, Direito
Penal e Sociologia da Violência e da Criminalidade. As aulas ocorreram entre os
dias 17 de setembro de 2012 e 19 de abril de 2013.
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