As autoridades da
segurança pública no RS estão em alerta devido às ameaças da facção criminosa
Primeiro Comando da Capital (PCC) de assassinar policiais e agentes
penitenciários em todo o país.
O ato seria em represália à apreensão de 3,7
toneladas de cocaína pela Polícia Federal, no final de março, no Porto de
Santos, em São Paulo. Na ação, foram presos 23 integrantes do PCC por
envolvimento no tráfico internacional de drogas. Houve ainda o confisco de 230
mil euros, dez veículos, uma embarcação e armas. De acordo com a PF, a cocaína,
vinda da Bolívia, ficava depositada em contêineres no Porto de Santos antes de
seguir para Europa.
O alerta sobre as ameaças do PCC foram repassados a todos
os estados. Inclusive, a facção criminosa contrataria matadores de aluguel para
atuarem como snipers - atiradores de elite. No Estado, a orientação de cautela
e atenção foi reforçada, sobretudo na Brigada Militar, Polícia Civil e
Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe).
O PCC enviaria quatro
veículos ao RS para o cumprimento da missão.
Hyundai Veracruz, de cor preta,
Toyota Corolla de cor prata
e Hyundai Tucson, na cor preta ou prata.
Até o
momento, porém, esses veículos não foram detectados no Estado..
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