Em seis anos, o pagamento de um coronel deve passar de R$ 7.928,18 para R$15.002,98

A Associação dos Oficiais da Brigada Militar (AsofBM) aceitou ontem a proposta de reajuste salarial do governo estadual. Em seis anos, o pagamento de um coronel deve passar de R$ 7.928,18 para R$15.002,98. O presidente da associação, tenente-coronel José Carlos Riccardi Guimarães, comenta que o maior ganho neste momento é a tentativa do governo em harmonizar a Brigada Militar. Pela proposta de verticalidade do Piratini, toda vez que o salário de coronel for atualizado os outros cargos também serão reajustados. Por enquanto, a única entidade representativa que aceitou a proposta do governo foi a AsofBM, que inclui os cargos de capitão, major, tenente-coronel e coronel.
“Não é o que imaginamos valer, mas é um começo”, diz Riccardi.
Conforme a proposta da Casa Civil, até 2018 um capitão que hoje ganha em torno de R$ 6 mil receberia, em seis anos, quase R$ 11 mil. Os vencimentos de um major ficarão em cerca de R$ 12 mil, os de tenente-coronel, em aproximadamente R$ 13,5 mil e o de coronel deve quase dobrar de valor. Outras duas associações que representam as classes de soldado a tenente apresentaram contrapropostas ao governo. A Associação dos Sargentos, Subtenentes e Tenentes da Brigada Militar (ASSTBM) deve definir ainda nesta semana, em assembleia geral, uma resposta à oferta da Casa Civil. Já os representantes da Associação Beneficente Antonio Mendes Filho (Abamf), que entregaram ontem uma contraproposta, irão agora analisar os reajustes aprovados pelos oficiais e a forma como eles serão pagos para definir o que decidirão.