terça-feira, 12 de abril de 2011
Policial Militar Intercepta Quadrilha e apreende 30 bananas de Dinamite no interior do Estado
ATAQUE FRUSTRADO - Policial evita assalto ao apreender dinamite (Zero Hora, Página 43) - PM trocou tiros com bando, que abandonou veículos e fugiu em Riozinho - Ao decidir acompanhar três veículos em alta velocidade que circulavam pelo interior do Vale do Paranhana, no começo da tarde de ontem, o soldado Diego Moreira, 26 anos, garantiu a apreensão de 30 bananas de dinamite e evitou um assalto que estava a caminho. Dentro de um Vectra, um Mégane e uma caminhonete Hilux, oito homens armados de fuzil chegaram a trocar tiros com o policial militar, que conseguiu escapar sem ferimentos. Os três carros foram recuperados, mas não houve prisões até o começo da noite. Depois de receber o alerta sobre os veículos, o policial de Riozinho se preparava para buscar reforço, quando recebeu uma surpresa: o Vectra, o Mégane e a Hilux cruzaram por ele. Em vez de buscar um colega, ele decidiu pela perseguição até o bando parar no meio da estrada de chão batido. Foi o tempo de frear a viatura e começar a ouvir as rajadas de fuzil em sua direção. No carro, ficaram as marcas dos tiros.– A gente deu uns 30 tiros neles, mas levamos mais de cem. Foi bala – contou o soldado Roberson Olekues Pedroso, que chegou de Rolante para socorrer o colega.Para sair com vida do confronto, Moreira abandonou a viatura, correu para o meio do mato, atravessou rio, subiu e desceu morro, mas conseguiu fazer com que os bandidos abandonassem o Vectra e o Mégane com 30 bananas de dinamite dentro, além de um saco de argila, máscara de gás e chapa de aço – materiais que a Polícia Civil acredita que seriam usados em alguma explosão.– Eles preparavam uma ação perigosa, provavelmente caixas eletrônicos. O que se sabe é que a coisa seria grande – diz o inspetor Reni Dietze. Viaturas de outros municípios reforçaram as buscas aos criminosos que abandonaram a caminhonete Hilux, depois de chegar a uma estrada sem saída. Encurralados, eles se esconderam em um matagal. Até o fim da tarde, os policiais mantinham o cerco atrás dos oito homens. ENTREVISTA - “Devem ter dado mais de cem tiros. Não era a minha hora” - Diego Moreira, soldado - Em entrevista a Zero Hora, Diego Moreira, 26 anos, soldado do Pelotão de Operações Especiais (POE) da Brigada Militar de Osório, cedido como reforço ao município de Riozinho, contou como foi o tiroteio: Zero Hora – Como foi que o senhor se viu sozinho nesse confronto? Soldado Diego Moreira – Eu recebi o alerta de três veículos em alta velocidade. Saí para pegar meu colega que tinha ido almoçar. Quando cheguei à esquina da casa dele, eles passaram por mim. Decidi acompanhar. ZH – Quando foi que os tiros começaram? Moreira – Eles estavam muito rápido e eu atrás, quase saí da estrada duas vezes. De repente, os vi parados, atravessados na estrada. Daí veio a rajada de fuzil, e eu decidi entrar na mata. Se tivesse demorado meio segundo a mais, teria sido atingido. ZH – O senhor conseguiu avistar os homens? Moreira – Sim, eles correram atrás de mim. Me viam da estrada e continuavam atirando, mas eu ouvia a voz de mulheres pedindo que eles não me matassem. Devem ter dado mais de cem tiros. Não era a minha hora. ZH – O senhor chegou a reagir? Moreira – Dei dois tiros para que eles não entrassem na mata. Não atirei mais por causa dessas mulheres que gritavam, acho que eram civis que eles pararam na estrada como escudo. ZH – Mas o plano deles acabou frustrado.
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