Dois policiais precisaram de atendimento
médico. Um caiu do cavalo e o outro quebrou um dente, atingido por uma pedrada.
A prefeitura contabilizou danos em, ao menos, 20 placas de orientação aos
pedestres feitas para a Copa. Dois contêineres de lixo foram incendiados. O
Paço Municipal teve vidros quebrados, assim como o Tribunal de Justiça e as
agências da Caixa Econômica, do Banco do Brasil e da Oi. Bancas de revistas
também foram danificadas.
O prejuízo com as depredações no comércio do Centro de Porto
Alegre durante a manifestação contra a Copa, na quinta-feira, foi estimado em cerca
de R$ 100 mil. Pelo menos três vitrines foram quebradas.
Os
proprietários tiveram que fechar os estabelecimentos duas horas antes do
previsto por uma questão de segurança. "O Dia dos Namorados é a terceira
melhor data para o varejo", lembrou.
O presidente do Sindilojas Porto Alegre, Paulo Kruse.
Schifino criticou a atuação da Brigada Militar (BM) por não ter, segundo ele,
protegido o patrimônio. "O estabelecimento é muitas vezes o sustento de
várias famílias", avaliou. O subcomandante-geral da BM, coronel Silanus
Mello, explicou que a manifestação foi acompanhada na retaguarda com o objetivo
de preservar a integridade física dos participantes e da corporação. "Não
temos como interceder no momento em que eles começam a quebrar, porque outras
pessoas poderiam se machucar", justificou. Seis adultos foram presos e
sete adolescentes, apreendidos.
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