“MANIFESTANTES” CONTRA A FIFA WORLD CUP EM PORTO ALEGRE/RS, RECLAMAM QUE POLICIAIS MILITARES ESTAVAM MASCARADOS

Balaclava antichamas

Convocado pelo Bloco de Luta pelo Transporte Público, o protesto de domingo reuniu cerca de 50 pessoas no Monumento ao Expedicionário, na Redenção. Depois de uma assembleia, o grupo rachou e cerca de 20 pessoas saíram em caminhada. A intenção era se aproximar do estádio Beira-Rio, mas a Brigada Militar, com grande efetivo, restringiu a movimentação, limitando a caminhada à região da Cidade Baixa.
No protesto contra a Copa de domingo, em Porto Alegre, antes do jogo entre França e Honduras, manifestantes reclamaram que alguns policiais estavam "mascarados". Por baixo do capacete e da viseira, os agentes usavam um tecido negro que cobria o rosto, deixando apenas os olhos à mostra.

 Cerca de 300 policiais vestiam "balaclavas antichamas". Como um capuz, a peça, semelhante a dos pilotos de Fórmula 1, cobre a cabeça, rosto e pescoço. "Balaclavas antichamas" é um equipamento de proteção do policial contra coquetel molotov. a tropa tem de estar protegida para não sofrer lesão.

O equipamento parecido com uma mascara, tem a finalidade de proteger as tropas contra as possíveis agressões com coquetel molotov ou outros assemelhados por “manifestantes” que os jogam na policia, diferente da intenção de manifestantes que usam mascaras para encobrir as ações delituosas que pretendem empreender.
A polícia não utilizada os balaclavas para ocultar as faces, caso a Brigada Militar dispusesse do material em quantidade suficiente, todo o batalhão utilizaria como proteção.
— Os policiais estavam identificados com o número no capacete e o nome no peito. O policial militar não precisa mostrar o rosto — nem o esconder.
O ato de domingo terminou sem o registro de conflitos. Talvez pelo grande número de policiais que evitou ou desencorajou os atos agressivos, dissuadindo a intenção de protestos com atos violentos.