O caso da adolescente de 16 anos que se suicidou na última
quinta-feira após ter fotos íntimas divulgadas na internet, em Veranópolis,
comoveu a cidade e motivou os pais da vítima a alertarem as famílias sobre os
riscos que as redes sociais podem oferecer.
Para a a psicóloga Carolina Lisboa, professora do programa
de pós-graduação em Psicologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio
Grande do Sul (PUCRS), as humilhações sofridas no ambiente virtual são piores
do que as que ocorrem em ambientes como a escola ou o trabalho: — Infelizmente
a gente nota que casos como esse acabam muitas vezes em suicídio, e isso é
muito grave. O que preocupa é que a internet tem essa audiência muito extensa,
são milhões de pessoas, e há esse caráter atemporal, a situação de humilhação
perdura no tempo. É uma violência que deixa muitas marcas. No bullying que é
vida real, na escola, por exemplo, é ali no momento. Se levantam a blusa da
garota no recreio, são quatro, cinco pessoas que veem e acabou. Não quer dizer
que não seja ruim, mas tem um ponto final.
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