Pelo menos
nove pessoas foram intoxicadas ontem pelo vazamento de amônia em Nova Santa
Rita, na região metropolitana de Porto Alegre. O acidente ocorreu na empresa
Reiter Log, que atua no segmento de cargas refrigeradas. A amônia é um gás
asfixiante, que retira o oxigênio do organismo. Trata-se de produto altamente
tóxico, que causa irritação nos olhos e na garganta. Segundo o sargento
Jeferson Terra, do Corpo de Bombeiro de Canoas, estava sendo feita a manutenção
de uma válvula danificada de limpeza do sistema, junto ao tanque separador de
líquidos, e acabou acontecendo um vazamento. Pelo menos cinco ambulâncias do
Samu de Canoas foram mobilizadas para atender as pessoas atingidas. Foi feito
um jato de neblina para eliminar o composto químico do ambiente.
A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) acompanhou a operação, até ser constatada a eliminação do risco de contaminação. Uma vistoria deve ser feita no local.
“Ninguém avisou do vazamento. Um morador passou de bicicleta (próximo ao local) e caiu desmaiado”, conta Renata Zarluchi, vizinha da empresa, no bairro Floresta.
Renata relata que também se sentiu mal e foi encaminhada com outras pessoas da região para o Hospital Pronto Socorro de Canoas. À noite, foi uma das pessoas liberadas, enquanto outras permaneceram no hospital. Ela se queixa que a empresa não deu avisos à população. O sargento Terra afirma que se deparou com um sistema de segurança contra incêndio inoperante, com equipamento inadequado, falta de hidrante e de identificação de sinalização na empresa. “Se estava vazando, não teve manutenção adequada”, avalia Terra. Conforme o sargento, ao serem pedidos, o alvará de prevenção de incêndio e a licença de operações não foram apresentadas. O engenheiro químico Renato João Zucchetti, do serviço de emergência ambiental da Fepam, afirma que a empresa será autuada hoje. De acordo com Zucchetti, a companhia estava “complemente inoperante”. “A pessoa que estava fazendo a manutenção da válvula por onde ocorreu o vazamento da amônia estava sem equipamento de proteção, abandonou o local e chamou os bombeiros”, relata o engenheiro químico. “Não tinha hidrantes, identificação do produto, sem responsável técnico, um descaso muito grande”. Procurados por Zero Hora, representantes da empresa não foram localizados. (Zero Hora - Página 29).
A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) acompanhou a operação, até ser constatada a eliminação do risco de contaminação. Uma vistoria deve ser feita no local.
“Ninguém avisou do vazamento. Um morador passou de bicicleta (próximo ao local) e caiu desmaiado”, conta Renata Zarluchi, vizinha da empresa, no bairro Floresta.
Renata relata que também se sentiu mal e foi encaminhada com outras pessoas da região para o Hospital Pronto Socorro de Canoas. À noite, foi uma das pessoas liberadas, enquanto outras permaneceram no hospital. Ela se queixa que a empresa não deu avisos à população. O sargento Terra afirma que se deparou com um sistema de segurança contra incêndio inoperante, com equipamento inadequado, falta de hidrante e de identificação de sinalização na empresa. “Se estava vazando, não teve manutenção adequada”, avalia Terra. Conforme o sargento, ao serem pedidos, o alvará de prevenção de incêndio e a licença de operações não foram apresentadas. O engenheiro químico Renato João Zucchetti, do serviço de emergência ambiental da Fepam, afirma que a empresa será autuada hoje. De acordo com Zucchetti, a companhia estava “complemente inoperante”. “A pessoa que estava fazendo a manutenção da válvula por onde ocorreu o vazamento da amônia estava sem equipamento de proteção, abandonou o local e chamou os bombeiros”, relata o engenheiro químico. “Não tinha hidrantes, identificação do produto, sem responsável técnico, um descaso muito grande”. Procurados por Zero Hora, representantes da empresa não foram localizados. (Zero Hora - Página 29).
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