quinta-feira, 27 de junho de 2013

NÚMERO DE MANIFESTANTES DIMINUI



Às 18h, horário marcado para o início da mobilização em CACHOEIRINHA, a ponte que faz acesso com Porto Alegre e a freeway já estava bloqueada, interrompendo o trânsito nos dois sentidos. Cerca de 200 pessoas interromperam a ponte. Às 19h, o grupo seguiu em caminhada até a Câmara de Vereadores, onde um grupo menor protestava.
Em GRAVATAÍ os manifestantes se reuniram em frente à Câmara de Vereadores, nesta que foi a segunda manifestação da cidade. Às 18h, conforme a BM, o grupo não passava de 50 pessoas. No km 436, da BR 386, em Nova Santa Rita, cerca de 150 pessoas bloquearam a rodovia nos dois sentidos no início da noite de ontem. A ação durou cerca de meia hora. O grupo se deslocou até a prefeitura. Cerca de 400 pessoas participaram da manifestação ocorrida em Estância Velha. O ato começou às 18h na Praça Central e seguiu com caminhada até o prédio da prefeitura. O grupo se dirigiu em direção à ERS 239 e ficou na rodovia na alça de acesso com a BR 116. A ação durou cerca de meia hora e causou lentidão no trecho. Já em Novo Hamburgo, o terceiro protesto estava previsto para ocorrer a partir das 19h, na Praça do Imigrante, mas acabou não acontecendo.

DEMORA CAUSA TUMULTO EM HOSPITAL DE GRAVATAÍ

Pacientes entraram em atrito com funcionários do pronto-atendimento do Hospital Dom João Becker de Gravataí devido à longa demora no atendimento na noite de segunda-feira. Foi necessária a intervenção dos policiais militares do 17˚ Batalhão de Polícia Militar, para acalmar os ânimos. “Infelizmente, com o agravamento das condições climáticas, fato comum no inverno gaúcho, o número de pessoas que busca o atendimento nas instalações do hospital cresce significativamente, resultando em tempos de espera maiores do que o desejado”, afirmou a instituição em nota oficial. De acordo o texto, a demora excessiva registrada foi devido ao grande volume de pacientes em busca de atendimento e à concorrência direta de casos de emergência, que exigiram a atenção prioritária da equipe médica do hospital. “Reforçamos que as equipes têm redobrado seus esforços no sentido de atender a todos que nos procuram da melhor forma possível diante do quadro atual.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

PROJETO DA BM PERDE REGIME DE URGÊNCIA


Por solicitação do líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Valdeci Oliveira (PT), foi aprovado ontem requerimento para retirar o projeto de lei complementar (PLC) que altera o Estatuto da Brigada Militar da Ordem do Dia da sessão plenária. Após, o governo do Estado retirou o regime de urgência do projeto. A matéria já havia forçado os deputados a retirarem o quórum da sessão de votações na semana passada. Segundo eles, o PLC precisa ser melhor discutido.

PROTESTOS SÃO NOTÍCIA NOS JORNAIS DO RS


DO PROTESTO AO CONFRONTO (ZH. Páginas 6 e 7) Segunda-feira, 24/06/2013, é  uma data que ficará marcada na vida dos gaúchos. O que começou como uma manifestação tranquila transformou-se em zona de guerra pelas ruas de Porto Alegre. O confronto entre vândalos e policiais espalhou o pânico no coração da Capital, mais especificamente no encontro da Rua dos Andradas com a Avenida Borges de Medeiros. Zero Hora reconstituiu estes momentos que converteram o protesto em um barril de pólvora. Minutos depois das 20h de segunda-feira, bombas da Brigada Militar e pedras arremessadas por manifestantes cruzaram-se no ar, no encontro da Rua dos Andradas com a Avenida Borges de Medeiros, no coração de Porto Alegre. Naquele momento, o centro da cidade deixou de ser palco de uma marcha popular que reuniu cerca de 10 mil pessoas para se transformar em zona de guerra. Explosões, fumaça, corre-corre e saques espalharam-se por toda a região central, semeando pânico e deixando um saldo de pessoas feridas e patrimônio destruído. Para entender o que converteu o protesto até ali ordeiro em um barril de pólvora é preciso retroceder cerca de meia hora, para o momento em que os manifestantes que seguiam pela Avenida Loureiro da Silva optaram por subir a Borges de Medeiros, deixando claro que o destino da caminhada seria o Centro. Segundo fontes da área da segurança que monitoravam a ação de marginais infiltrados, foi nessa hora que começou a agir uma gangue criminosa que tem aproveitado as manifestações para saquear. Sessenta e oito jovens de dois bairros de periferia adiantaram-se aos manifestantes e percorreram o Centro à procura dos melhores alvos. Na região da Doutor Flores e da Vigário José Inácio, definiram os estabelecimentos comerciais com potencial para oferecer o melhor butim e identificaram quais tinham grades ou portas mais frágeis.Em seguida, quatro integrantes desse grupo deslocaram-se até o cruzamento da Rua dos Andradas com a Borges de Medeiros, conhecido como Esquina Democrática por causa dos atos cívicos que costumam ocorrer ali. Como em manifestações anteriores, seu objetivo era criar um conflito para atrair a polícia a um ponto, enquanto a pilhagem eram realizada em outra área, relativamente distante. Enquanto a marcha de manifestantes ainda estava na altura da Rua Jerônimo Coelho, o quarteto agrediu um jovem na Andradas, ao que parece escolhido de forma aleatória, e deu início ao arrombamento de uma da loja de calçados Paquetá que funciona na Esquina Democrática. Com o caos instalado no local e a garantia de que todas as atenções se voltariam para aquele ponto, voltaram para a região dos saques, para fazer a limpa fora do radar da polícia. Segundo a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), o prejuízo dos comerciantes foi de R$ 2 milhões. Uma loja de instrumentos musicais e aparelhos eletrônicos da Doutor Flores amargou R$ 300 mil em perdas. O vendedor Sérgio Barcellos Rivarola, 50 anos, que participava do protesto na condição de integrante da Frente de Libertação da Síria, teve sua atenção atraída desde o início da marcha para a ação de grupos de arruaceiros – e ajudou a impedi-la em alguns momentos. Por isso, quando chegou ao Centro, Rivarola seguiu os baderneiros até a região da Andradas, quando a massa de manifestantes ainda estava centenas de metros para trás. “Antes do arrombamento da Paquetá, vi esse pessoal descer pelo Centro para ver o que tinha por lá”, relata ele. O fotógrafo amador Rodrigo Feijó, 28 anos, testemunhou a origem dos confrontos na Esquina Democrática. Ele tem acompanhado os protestos e aprendeu que é importante estar adiante da marcha para obter as melhores imagens. “A gurizada da confusão sempre vai para a frente”, explica.
Por isso, Feijó separou-se da multidão que subia a Borges e foi até a altura da Andradas. Quando chegou, já havia vários arruaceiros voando com os pés contra as portas da Paquetá, até fazer uma delas ceder. Nesse momento, um grupo de manifestantes contrários à violência, formado por cerca de 30 pessoas, correu para bloquear a entrada e impedir saques. “Mãos para cima! Mãos para cima!”, gritavam.
Segundo Feijó, dois fatos serviram de estopim para a ação da Brigada Miltar. Primeiro, houve uma briga envolvendo saqueadores e os que protegiam a Paquetá, com troca de socos. Quando os ânimos começavam a serenar, veio o segundo evento: um rapaz de moletom foi atingido na cabeça por uma garrafa arremessada por um vândalo. A vítima tombou no calçamento, desmaiada e com sangue jorrando do supercílio.
Manifestantes que estavam no local, conta Feijó, alarmaram-se e carregaram o jovem até um grupo do pelotão de choque na Rua José Montaury, uma transversal da Borges. Segundo o fotógrafo, relataram aos policiais a situação na Esquina Democrática: “Eles levaram o ferido para pedir ajuda da Brigada. Mas voltaram de lá correndo e gritando: “Vaza que a polícia está vindo com gás”. Mas o pessoal que estava diante da Paquetá queria esperar, para manter a loja protegida até a chegada dos policiais”.
Nesse momento, os PMs que estavam concentrados na José Montaury e na prefeitura começaram a subir a Borges em direção à Esquina Democrática. Ontem, o comando da BM disse que os policiais avançaram porque havia informação de risco de saques na Andradas. “Quando a Brigada se aproximou, começou a cair bomba na Esquina Democrática. Começamos a correr em direção à massa de manifestantes, que estava na altura da Salgado Filho. A maior parte das pessoas fugiu pela Salgado em direção à João Pessoa, enquanto a Brigada vinha atrás”, conta Feijó. O vendedor Sérgio Barcellos Rivarola estava de volta à Esquina Democrática no instante em que a porta arrombada da Paquetá era protegida por manifestantes e começava o avanço dos PMs. Ele afirma que, no momento em que os policiais concentrados perto da prefeitura vieram, foram recebidos a pedradas. “A polícia avançou e foi recebida a pedrada. Aí os policiais meteram bala e bomba. Naquela hora, se eu pudesse pegar um escudo para enfrentar os arruaceiros, eu pegava, porque eles são uns sem-vergonhas”, revolta-se. Iniciados na Esquina Democrática, os confrontos prosseguiriam noite adentro, espalhando-se pelas ruas do Centro e da Cidade Baixa. PORTO ALEGRE

OS DOIS LADOS DA TRINCHEIRA (Página 7) As visões do Estado e dos manifestantes sobre os movimentos-chave da noite de segunda-feira:

SOBRE O EPISÓDIO DA PAQUETÁ ESPORTES:

O QUE DIZEM OS MANIFESTANTES (PELO FACEBOOK)

- Quando já não adiantava mais nada a BM chegou... dando bala de borracha em todo mundo e soltando  bomba no meio dos que defendiam a loja (Leandro Gonçalves)

- A manifestação acabou em tumulto por responsabilidade única e exclusiva da Brigada Militar (Gilberto Cavalheiro)

O QUE DIZ A BRIGADA MILITAR:

- Tinha saqueadores na Paquetá e um conflito entre manifestantes. Aí, determinamos o avanço, pois havia informações de pessoas machucadas. (Fábio Duarte Fernandes, comandante-geral da Brigada Militar)

SOBRE O ATAQUE A MANIFESTANTES PACIFICOS:

O QUE DIZEM OS MANIFESTANTES (PELO FACEBOOK)

- A ação da polícia contra os manifestantes pacíficos é imperdoável. (Angela Ponsi).

- Vandalismo é a ação da polícia,que dispersa uma massa concisa e pacífica e depois prende os manifestantes em pequenos grupos.(Roberta Bonezi Carolo).

- Eu estava na esquina da antiga CRT e encurralaram o pessoal, não permitiram que chegassem à prefeitura e depois começaram a jogar bombas. Não havia vândalos naquele local, naquele momento, havia crianças, velhos e pessoas com deficiência. (Sidnei Menezes)

O QUE DIZ A SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA

- A BM avançou sempre em linha, conforme o necessário. Pode ter algum equipamento ido além. Naquele momento, não tinha como medir o alcance do artefato. (Airton Michels, secretário da Segurança Pública)

SOBRE A FORÇA UTILIZADA PELA BRIGADA

O QUE DIZEM OS MANIFESTANTES (PELO FACEBOOK)

- Só quem estava lá sabe. Polícia despreparada? Pelo contrário, preparadíssima pra guerra. Covardia é pouco! (Thamara Salvagni)

- Sim, depois que a BM atacou covardemente a multidão, o Centro virou um caos. Era o que a Brigada Militar queria. Um amigo avisou que o evento tinha sido marcado pela PM e que hoje iam descer a porrada. Não acreditei. Eu estava errado. (Marcelo Dewitte)

O QUE DIZ A CÚPULA DA SEGURANÇA

- A BM não trabalha com tática de guerrilha. A ação da polícia foi estudada e com serviço de inteligência. (Airton Michels, secretário da Segurança Pública)

- As medidas tomadas (uso de balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo) foram feitas no momento em que os vândalos se tornaram agentes de risco para a integridade física dos manifestantes. (Fábio Duarte Fernandes, comandante-geral da Brigada Militar).

BR 116 FICOU BLOQUEADA POR QUASE SEIS HORAS EM DIVERSOS PONTOS



Em Canoas, o protesto bloqueou a rodovia por cerca de quatro horas e meia, causando congestionamento de seis quilômetros nos dois sentidos. A estrada também esteve fechada durante parte do dia em Caxias do Sul, São Leopoldo e Dois Irmãos. Houve registro de manifestações em pelo menos 12 municípios no Estado. 

Protestos bloquearam ontem a BR-116 no Estado em quatro municípios: Canoas, São Leopoldo, Dois Irmãos e Caxias do Sul. 

Em Canoas, a manifestação estimada em 2 mil pessoas interditou os dois sentidos da rodovia, na altura da Praça do Avião, causando congestionamento de seis quilômetros em ambas direções. Iniciado por volta das 16h30min, o bloqueio durou até as 22h, com interrupção de uma hora. 

Motoristas presos no trânsito relataram achaques e roubos, o que foi confirmado pela Brigada Militar. A BR-116 chegou a ser liberada por volta das 18h, e os manifestantes se dirigiram de volta em direção à prefeitura. Ao chegarem lá, um confronto com a polícia fez com que voltassem à rodovia, que foi novamente bloqueada em torno das 19h. No embate, houve pelo menos 13 feridos, sendo três soldados. No total, cinco pessoas foram presas – duas por furto e três por danos ao patrimônio. Em São Leopoldo, a interdição inicialmente foi feita no sentido Capital-Interior, na altura da Avenida João Corrêa. Depois, o grupo de 300 pessoas foi à prefeitura e voltou à rodovia, bloqueando os dois sentidos da via. Em Dois Irmãos, segundo a Polícia Rodoviária Federal, centenas de manifestantes fecharam a BR-116 na rótula de acesso principal à cidade. 

Em Caxias do Sul, cerca de 300 pessoas bloquearam a rodovia. Divididos em dois grupos, eles interditaram o trânsito junto ao Monumento ao Imigrante nos dois sentidos. Na Serra, o trânsito na RSC-453, entre Farroupilha e Bento Gonçalves, foi interrompido no início da noite. No Vale do Taquari, o bloqueio ocorreu na BR-386, em Estrela, reunindo centenas de pessoas. Foi a terceira vez em menos de uma semana que a rodovia foi fechada. Em Rio Pardo, dezenas de manifestantes bloquearam a BR-471 por cerca de 45 minutos no final da tarde. Também houve interdição da ponte de acesso a Piratini, no sul do Estado. BR-116

terça-feira, 25 de junho de 2013

Concessão de bolsas de estudo para cursos de tecnólogos

O Governo do Estado, através do Pacto Gaúcho Pela Educação Profissionalizante, Técnica e Tecnológica, criou, em 2011, o Programa Universidade para Todos do Rio Grande do Sul – ProUni RS. O Programa  consiste na concessão de bolsas de estudo para cursos de tecnólogos em áreas estratégicas para o desenvolvimento do Estado. O objetivo é gerar oportunidade de formação no ensino superior aliada ao ingresso no mercado de trabalho. O processo de inscrições para o ingresso no segundo semestre deste ano está aberto até o dia 26 de julho.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

BR 116 EM CANOAS É LIBERADO DEPOIS DE QUASE SEIS HORAS DE PROTESTOS

Praça do avião em Canoas, ficou tomada por manifestantes
É liberada em Canoas/RS a BR 116 depois de quase seis horas de protestos.
O protesto que reuniu mais de mil pessoas desde as 16:00 hs em Canoas, ficou com poucas pessoas e foi liberada pela Brigada Militar.
Não houve muitos confrontos, mas a BM chegou a usar bombas de efeito moral em frente a prefeitura de Canoas para evitar o confronto iminente e para evitar depredações a prédios públicos e particulares.

BR 116 em frente a praça do Avião
Mais ma vez o que se viu foi a grande maioria dos manifestantes pacíficos, mas uma minoria mais exaltada acaba arremessando pedras e tudo o que tem pela frente nos policiais do choque provocando o confronto, mas da mesma forma como arremessam pedras e garrafas contra os policiais se embrenham entre os manifestantes pacíficos buscando o anonimato de suas ações.
O mesmo manifestante que depreda o patrimônio público e depreda lojas a carros, passa a bradar "SEM VIOLÊNCIA" no meio da multidão segundos após realizar a baderna.

Protestos entraram noite a dentro
O Comandante do Policiamento Metropolitano, Coronel Paulo Stocker, falou; "A grande maioria dos manifestantes são pacíficos, pessoas de todas as idades, em sua maioria jovens, mas mesmo assim muitas crianças e idosos, pessoas que querem mudanças em nosso país e não buscam o confronto com a Polícia Militar nem querem depredar nada".
Motoristas ficaram próximos a manifestação
"A Policia Militar está de parabens, preservou a ordem e agiu dentro de todas as recomendações do Comando". Completou o Coronel Stocker.
Pelotão de choque avançou após saques na rua

BR 116 ficou bloqueada por mais de cinco horas

Congestionamento recorde na BR 116

Motoristas precisaram de muita paciência

centenas de carros e caminhoes pararam na BR 116 em Canoas

Depois de muitas horas a BR 116 foi liberasa

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