Pouco antes, a bebê de apenas duas semanas de vida mamava tranquilamente quando se engasgou. Os pais ligaram para o 190 e, quando os policiais militares chegaram, não havia mais tempo para esperar pelo Samu: era preciso salvar Luísa.
Sd Martins |
Colocaram Luísa na viatura e correram para o Hospital Municipal de Alvorada — Mallet ao volante, Martins no banco de trás, tentando reanimar a menina com massagem cardíaca (veja no fim da matéria como proceder nesses casos). O pai acompanhou a filha no carro, enquanto a mãe seguia a viatura em outro veículo. A caminho do hospital, Luísa começou a reagir.
— Fui fazendo a massagem e consegui notar que ela voltou a fazer esforço para respirar. Era uma respiração difícil, o peito roncava, mas ela tinha voltado a respirar — narra o policial.
Quando já estavam próximos ao hospital, encontraram a ambulância do Samu. Desceram da viatura e entregaram a menina para os especialistas. A equipe médica finalizou o atendimento, conseguindo desobstruir a via respiratória da pequena Luísa.
— Ver um bebê voltando a viver nos teus braços é uma sensação que nenhum outro tipo de ocorrência te permite. É indescritível o que senti ao ver ela chorando, reanimada — afirma um comovido Martins, que nunca havia atendido um caso parecido.
(Zero Hora).
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