Em reunião com diversos secretários e outras autoridades do Estado, nesta sexta-feira (16), o governador Tarso Genro assinou decreto que formaliza a transversalidade de ações no RS na Paz - Programa Estadual de Segurança Pública com Cidadania. O documento cria o Gabinete de Gestão Integrada da Segurança Pública no Estado do Rio Grande do Sul (GGI/RS), órgão deliberativo, consultivo e executivo, que tem como função estimular o desenvolvimento de projetos que cooperem com a segurança pública.
Ao Gabinete, também compete a integração entre o governo do Estado e a Secretaria Nacional de Segurança Pública; identificação de fatos que influem na criminalidade e violência, para propor soluções com base no Sistema Único de Segurança Pública; elaborar instrumentos para a implantação de ações preventivas, qualificação policial, a modernização da gestão do conhecimento; desenvolver propostas de políticas de direitos humanos, entre outras.
"É uma reunião histórica, que culmina com uma série de movimentos desde o início do ano e estabelece um novo nível de qualidade nas relações internas do governo", definiu o governador Tarso Genro.
Combate ao crime Conforme Tarso Genro, são as ações sociais que devem possibilitar oportunidades de educação, saúde, formação profissional e cultura à juventude, cortando as "cadeias alimentadoras do crime em áreas de maior vulnerabilidade da população", afirmou. O governador acrescentou: "É uma visão de segurança pública a longo prazo, reunindo as ações policiais de combate ao crime com estratégias de prevenção, fixando a presença do Estado pela prestação de serviços em regiões que necessitam maior atenção".
Na presença do vice-governador Beto Grill, do secretário da Segurança Pública, Airton Michels; da Casa Civil, Carlos Pestana; da Casa Militar, coronel Leandro Fonseca; da Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico, Cleber Prodanov; da Economia Solidária e Apoio à Micro e Pequena Empresa, Maurício Dziedricki; da Educação, José Clóvis de Azevedo; do Esporte e do Lazer, Khalil Sebe; Secretaria de Habitação e Saneamento, Marcel Frison; da Justiça e Direitos Humanos, Fabiano Pereira; de Políticas para Mulheres, Márcia Santana; da Saúde, Ciro Simoni; do Turismo, Abigail Pereira, do presidente do Banrisul, Túlio Zamin; do presidente da CEEE, Sérgio Souza Dias; do secretário adjunto da SSP, Juarez Pinheiro; do adjunto da Cultura, Jéferson Assumção; do comandante-geral da Brigada Militar, coronel Sérgio Abreu; do diretor-geral do IGP, João Luiz Corso; do chefe da Polícia Civil, delegado Ranolfo Vieira Júnior; do superintendente da Susepe, Gelson Treiesleben; da ouvidora da Segurança Pública, Patrícia Couto, e do coordenador do RS na PAZ, delegado Carlos Sant'Ana, o governador Tarso Genro determinou que todos têm que dar prioridade à execução de suas atividades nos Territórios de Paz.
Territórios de Paz Neste governo, já foram criados quatro Territórios de Paz: Porto Alegre - nos bairros Lomba do Pinheiro, Restinga, Rubem Berta e Santa Teresa -, Passo Fundo, Vacaria e Canoas, no bairro Mathias Velho. Na capital, as secretarias de Economia Solidária, da Educação, de Políticas para Mulheres e da Saúde já vêm dialogando com as comunidades para lançarem programas de trabalho.
Em janeiro e fevereiro, a Secretaria do Esporte e do Lazer reunirá 500 crianças no Centro Estadual de Treinamento Esportivo (Cete), em Porto Alegre, para uma colônia de férias.
(http://www.estado.rs.gov.br).
Abaixo, comunicação feita à Ouvidoria da SSP, na data de hoje, para a qual se aguardam providências.
ResponderExcluir"Senhor Ouvidor:
Sou morador da rua Hipólito da Costa, nesta Capital, não muito distante da esquina com a rua Silveiro, que também faz esquina com a rua Sinke. O local está dominado pelo tráfico de drogas, principalmente ao cair da tarde e à noite, com enorme risco para a integridade física e a vida dos moradores e pessoas que circulam por ali. A venda de drogas é ostensiva, em evidente escárnio e pouco caso da efetividade da autoridade policial. O problema é de tal gravidade que uma empresa do Maranhão, subcontratada pela AG para a reforma do Beira Rio, havia locado uma casa na mencionada esquina para alojar seus empregados, estaria desistindo dessa locação, porque funcionários seus foram ameaçados e agredidos para abandonarem o local e o deixarem livre para os traficantes, com ordem expressa de não ser a polícia informada. É verdade que a Polícia não pode ser ostensiva permanentemente em cada esquina da cidade. No entanto, não é menos verdade que viaturas em patrulhamento regular nos locais e horários problemáticos é algo perfeitamente factível para a segurança dos cidadãos. E para a própria autoridade policial ser reconhecida como efetiva e não ser escarnecida pela ação dos fornecedores de drogas. Ou teremos que nos conformar com essa realidade da maré montante da traficância e, definitivamente, deixar o caminho livre para o tráfico ? Se for assim, salve-se quem puder.
Atenciosamente,
CARLOS ALBERTO ALVES MARQUES
RG/SSP 1004919187'